4-Dia dos namorados

51 8 14
                                    

Dias depois...

Pov's Seeylfe

Já era de noite, eu e Soluço estávamos no escritório da arena. Nós havíamos terminado de organizar um festival que teria daqui alguns meses.

- Seeylfe, eu vou ter que ir mais cedo. - declarou Soluço ajeitando e guardando os papéis.

- Por quê? Posso saber? - perguntei arqueando uma sobrancelha.

Ele me encarou.

- Não sabe que dia é hoje? É dia dos namorados. - alertou confuso.

Arregalei os olhos.

Como eu pude esquecer?

- Ai meus deuses. - murmurei colocando a mão na testa. - Soluço, estou com um milhões de coisas na cabeça que acabei esquecendo disso completamente.

- Dag, falou nada de manhã? - perguntou.

Abaixei o olhar tristonha.

- Não...

- Oh Seeylfe. - ele lamentou me abraçando. - Não fica assim mana...

As lágrimas desceram pelo meu rosto.

- Malditos hormônios. - murmurei o fazendo rir.

Ele se afastou me encarando profundamente e afagando meus braços.

- Tenho certeza de que ele vai fazer algo. - sorriu.

Dei um sorriso fraco recebendo um beijo na bochecha.

- Tenho que ir. - alertou pegando o capacete e saindo do escritório.

Andei até a porta parando na entrada vendo ele colocar o capacete e subir em Banguela.

- Espero que faça algo bonito para a minha melhor amiga, Sr. Strondus. - ameacei cerrando os olhos em sua direção.

Não dava pra ver por causa da máscara, mas tinha certeza de que ele estava sorrindo.

- Pode deixar. - falou decolando com Banguela e deixando a arena.

Suspirei encarando Flora.

- Aí Flora... será que meu marido também esqueceu o dia dos namorados? - perguntei preocupada.

Pov's Astrid

Eu batia meu pé no chão impaciente. Ele estava demorando muito!

- Porque a senhora tá tão nervosa, mãe? - perguntou Jade sentada no chão enquanto brincava com uma boneca.

Sorri.

- Seu pai está demorando muito, é por isso. - confessei.

- Tudo bem, ele vai chegar logo e te levar para um encontro romântico, afinal ele te ama, foi por isso que se casou com a senhora. - sorriu sonhadora.

Ri por conta de suas palavras.

A porta foi aberta por Soluço, que entrou em casa.

- Pai! - falou Jade correndo até ele abraçando suas pernas.

Percebi que ele escondia algo atrás das costas, mas não consegui ver.

- Ainda bem que o senhor chegou papai, a mamãe estava pra ter um ataque pela a sua demora. - falou minha filha.

- Jade! - repreendi.

Soluço me encarou.

- Uau! - arfou sorrindo.

Sorri sem graça me levantando.

Ele se aproximou enlaçando minha cintura colando nossos corpos.

- Você está linda, senhorita... - murmurou me encarando profundamente.

Os Netos de Stoico Onde histórias criam vida. Descubra agora