6-Momentos Inesquecíveis

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Pov's Seeylfe

Senti uma forte dor na cabeça e na minha barriga. Minhas pernas pareciam que não se mexiam e minha garganta estava seca.

Abri meus olhos vendo que estava no meu quarto.

- Vejam só! Ela acordou! - reconheci a voz de Astrid.

Me sentei na cama colocando a mão na testa vendo que minha família estava no quarto.

Gemi frustrada massageando as têmporas com as pontas dos dedos.

- Como se sente, minha linda? - ouvi a voz de Dag.

- Meu corpo todo dói e estou com sede, dói mais a minha cabeça. - falei com voz rouca.

- Stoico, vá buscar água para sua mãe por favor. - ouvi Astrid dizer.

Abri meus olhos os encarando.

- Onde estão Sophie e Vitória? - perguntei.

- Estão dormindo. - falou mamãe apontando para os berços no canto do quarto.

Suspirei.

- Porque os piratas invadiram Berk? - perguntei.

- Seeylfe...

- Não sou uma criança, Soluço! - exclamei irritada. - Sabe que eu odeio que me esconda as coisas, eu também sou líder de Berk e quero saber o que aconteceu, agora!

Ele me olhou apreensivo até que suspirou derrotado.

- Smith era aliado de Drago, ele o mandou para invadir Berk para tentar sequestrar a mim, como você estava grávida, a missão dele foi te matar - explicou.

Grunhi irritada.

- Desgraçado! - esbravejei.

- Seeylfe! A Jade tá no quarto! - repreendeu papai.

- Ops, desculpe, querida. - falei.

- Relaxa, Tia Seeylfe. - Jade deu de ombros. - Eu vejo a mamãe falar isso pro papai quase todo o dia quando está com raiva.

- Jade! - repreendeu Astrid.

Botei a mão na boca abafando a risada.

- Ri a mãe que não sabe contar pro filho como se faz os bebês. - debochou Astrid.

- Ei! - exclamei. - Já está levando para o lado pessoal...

- Aqui está sua água, mamãe. - falou Stoico entrando no quarto.

- Obrigado, querido. - agradeci bebendo a água.

Até que algo me ocorreu.

- Se me dão licença, quero conversar com Soluço à sós. - pedi.

Todos saíram sem falar nada. Dag apenas me deu um selinho e então saiu por último.

Soluço se aproximou sentando-se perto de mim.

- O que foi? - perguntou.

Suspirei preocupada.

- Drago já descobriu que acordei e agora sabe nossas fraquezas. Quando tínhamos 15 anos não tivemos nenhuma, mas agora temos: Nossos pais, Dag e Astrid, nossos dragões... Nossos filhos, Soluço. - confessei. - Eu sou mãe e me agonia ao pensar que Drago quer matá-los.

- O que podemos fazer, Seeylfe? - perguntou.

- Vamos encontrá-lo! Encontrá-lo e matá-lo! Mas uma morte escondida dos nossos filhos! - falei.

- Vai ser difícil achar Drago. Quantos dias ou talvez anos você acha que vai levar? - questionou.

- Eu não sei. - confessei. - Mas eu não vou desistir!

Os Netos de Stoico Onde histórias criam vida. Descubra agora