No dia seguinte...
Pov's Seeylfe
Senti um balançar na cama e abri um dos meus olhos, vendo Stoico pulando.
- Hora de acordar, mamãe! - falava ele.
- Mas ainda é cedo. - reclamei fechando o olho fazendo Dag rir.
- Anda sua preguiçosa, acorda. - insistiu.
Senti os lábios dele no meu pescoço e gritei assustada quando ele me deu chupão.
Me sentei irritada vendo-o correr pro banheiro e trancar a porta.
- DAG HOFFERSON! EU AINDA TE PEGO! - berrei rindo.
(...)
Tomei café e saí com Soluço e papai de casa. O resto do pessoal iriam levar os dragões pra outra ilha. A Tribo dos Bersekys sabia da nossa paz com os dragões, mas eles não tinham o mesmo costume que nós, então era melhor evitar.
Estávamos no cais, esperando o navio que Dagur estava embarcado.
- Lembrem-se, se ele der em cima de mim não façam nada. Eu já sou adulta e já sei me defender. - alertei.
- Mas isso não significa que você deixou de ser minha filha. - rebateu papai.
- E minha irmã. - concordou Soluço sorrindo.
- Meus deuses. - resmunguei passando a mão no rosto impaciente.
O barco ancorou no cais e logo desceu uma escada e descendo por ela, Dagur, o Terrível.
Ele parou a nossa frente.
- Stoico? Você não estava morto? - perguntou arqueando uma sobrancelha.
Agora sou eu que vai precisar de paciência - uma coisa que eu não tenho.
- Como pode ver, eu estou bem vivo, Dagur. - papai frizou bem o nome dele.
- Soluço, você está um homem, tem até barba. - riu Dagur. - Soube que está casado e tem uma filha, será que vai ser bonita também?
- O futuro da minha filha é da minha conta. - respondeu Soluço sério.
Foi então que Dagur se virou para mim me olhando dos pés à cabeça.
Fala sério!
- Seeylfe... - sorriu largo. - ...você parece que não mudou nada desde a última vez que te vi, nem parece que teve um filho. Continua belíssima.
Me segurei a vontade de revirar os olhos.
- Obrigada. - respondi de mau gosto.
Ele se aproximou seu rosto do meu me fazendo dar um passo para trás.
- Você é tão cheirosinha. - sorriu malicioso.
Arregalei os olhos.
Que ousadia!
- Peço que me respeite Dagur, sou líder de Berk e casada, então sugiro que se contenha. - pedi com os dentes cerrados.
- Mas seu marido não está aqui, está? - perguntou sorrindo.
Fechei o punho, querendo socar sua cara idiota de convencido.
- Mas o pai está, respeite minha filha. - alertou papai sério.
- Vamos logo com o passeio por Berk. - supliquei.
(...)
Andamos até o arsenal de armas, Dagur pegou uma adaga alisando-a.
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Os Netos de Stoico
Fiksi PenggemarQuem já leu A filha de Stoico vai entender a parada rsrsrs. Após Seeylfe acordar do coma, ela tenta recuperar o tempo perdido que não teve com Flora, seus pais, seu irmão, seu marido e é claro, seu filho. Ela e seu irmão, (com a teimosia e pouca pac...