2-Obsessão

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No dia seguinte...

Pov's Seeylfe

Senti um balançar na cama e abri um dos meus olhos, vendo Stoico pulando.

- Hora de acordar, mamãe! - falava ele.

- Mas ainda é cedo. - reclamei fechando o olho fazendo Dag rir.

- Anda sua preguiçosa, acorda. - insistiu.

Senti os lábios dele no meu pescoço e gritei assustada quando ele me deu chupão.

Me sentei irritada vendo-o correr pro banheiro e trancar a porta.

- DAG HOFFERSON! EU AINDA TE PEGO! - berrei rindo.

(...)

Tomei café e saí com Soluço e papai de casa. O resto do pessoal iriam levar os dragões pra outra ilha. A Tribo dos Bersekys sabia da nossa paz com os dragões, mas eles não tinham o mesmo costume que nós, então era melhor evitar.

Estávamos no cais, esperando o navio que Dagur estava embarcado.

- Lembrem-se, se ele der em cima de mim não façam nada. Eu já sou adulta e já sei me defender. - alertei.

- Mas isso não significa que você deixou de ser minha filha. - rebateu papai.

- E minha irmã. - concordou Soluço sorrindo.

- Meus deuses. - resmunguei passando a mão no rosto impaciente.

O barco ancorou no cais e logo desceu uma escada e descendo por ela, Dagur, o Terrível.

Ele parou a nossa frente.

- Stoico? Você não estava morto? - perguntou arqueando uma sobrancelha.

Agora sou eu que vai precisar de paciência - uma coisa que eu não tenho.

- Como pode ver, eu estou bem vivo, Dagur. - papai frizou bem o nome dele.

- Soluço, você está um homem, tem até barba. - riu Dagur. - Soube que está casado e tem uma filha, será que vai ser bonita também?

- O futuro da minha filha é da minha conta. - respondeu Soluço sério.

Foi então que Dagur se virou para mim me olhando dos pés à cabeça.

Fala sério!

- Seeylfe... - sorriu largo. - ...você parece que não mudou nada desde a última vez que te vi, nem parece que teve um filho. Continua belíssima.

Me segurei a vontade de revirar os olhos.

- Obrigada. - respondi de mau gosto.

Ele se aproximou seu rosto do meu me fazendo dar um passo para trás.

- Você é tão cheirosinha. - sorriu malicioso.

Arregalei os olhos.

Que ousadia!

- Peço que me respeite Dagur, sou líder de Berk e casada, então sugiro que se contenha. - pedi com os dentes cerrados.

- Mas seu marido não está aqui, está? - perguntou sorrindo.

Fechei o punho, querendo socar sua cara idiota de convencido.

- Mas o pai está, respeite minha filha. - alertou papai sério.

- Vamos logo com o passeio por Berk. - supliquei.

(...)

Andamos até o arsenal de armas, Dagur pegou uma adaga alisando-a.

Os Netos de Stoico Onde histórias criam vida. Descubra agora