17-Briga feia e a verdade-parte 3

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Pov's Stoico

Franzi a testa preocupado.

- Sua mãe começou bem como ótima líder, mas com o tempo, começou a ter surtos de choro. - suspirou papai. - Ela entrou em depressão profunda por conta da morte do seu avô, todos estavam sofrendo, mas ela é quem estava sofrendo mais.

Engoli o seco.

- Ela dizia que a culpa era dela que nosso pai tinha morrido, dizia que queria ele de volta. - confessou Tio Soluço. - Era muito triste ver sua mãe daquele jeito

- Até que um dia em que sua tia teve uma ideia de tirar o estresse que Seeylfe sentia. Eu e sua mãe nunca havíamos tido encontro desde da suposta morte do seu avô, então, eu fiz um encontro para distrair sua mãe. - explicou meu pai

- Que legal - comentei

- É, mas o encontro não acabou muito bem. - declarou ele. - Depois do jantar que eu havia preparado, nós fomos passear na praia e... acabamos que por encontrar os meus pais mortos com a marca da tribo do Drago em seus corpos.

Arregalei os olhos chocado.

- Desgraçado. - falei sem pensar

- Ela tentou me consolar, mas eu fiquei tão frustrado que acabei descontando nela que sofreu muito. - prosseguiu. - Ver ela chorando doeu mais do que o tapa que ela me deu. Aquela foi nossa primeira briga depois de 5 anos de namoro.

- Nossa... - confessei surpreso

- Sua mãe chegou aos prantos em casa. - avisou meu tio. - Eu e sua tia ficamos com tanta raiva do seu pai, mesmo sem saber o motivo

- Eu fiquei tão arrependido depois. - confessou meu pai. - Sua tia ficou arrasada com a morte dos nossos pais e a sua mãe quase não me perdoou pelo que eu fiz, nós quase terminamos.

- Meus deuses... - murmurei

- Pois é, depois de um tempo, nós descobrimos que a Flora estava grávida de Banguela. - sorriu meu tio. - Foi numa tempestade forte, onde todos passaram 3 dias no grande salão. De noite, quando todos estavam dormindo, eu pedi ajuda para sua mãe me ajudar com o pedido de casamento que eu ia fazer para sua tia

- Eu queria tá lá pra ver. - brinquei

- Enfim, chegou o dia mais feliz da minha vida: O dia do nosso casamento. - confessou meu pai. - A sua mãe estava tão linda naquele dia que... ai! Eu não consigo descrever. - sorriu meu pai

Eu ficava impressionado com o jeito que os meus pais se amavam. Do jeito que meu pai protegia e elogiava minha mãe, deixava qualquer um encantado. Eu espero que um dia eu viva um amor como o deles.

- Na hora da festa, eu e sua mãe dançamos a mesma música que tocou no casamento dos seus avós e dos seus tios, em homenagem ao amor dos seus avós. - declarou meu pai. - Sua mãe até se emocionou um pouco porque quem teve que entregar ela à mim foi seu tio já que seu avô não estava presente

Meu coração se apertou.

- Outra coisa que deixou o clima tenso foi na hora de dar o primeiro pedaço de bolo. - suspirou meu tio. - A sua mãe viu o seu avô no meio do pessoal

Arregalei os olhos.

- Ele estava lá? - questionei assustado

- Estava, mas ninguém acreditou na sua mãe e ele havia ido embora. Vou explicar depois. - explicou meu tio. - Ela se recuperou e voltou para a festa. E então, me ajudou com o pedido de casamento. Sua tia ficou tão emocionada. Mas o Banguela saiu do salão correndo e nós o seguimos. Chegamos em casa e lá estava Flora com sete filhotinhos

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