Os Netos de Stoico

63-Sangue de dragão

Semanas depois...

Pov's Stoico

Fiz careta ao sentir meus olhos arderem outra vez e esfreguei com as mãos, querendo parar com a ardência.

- Está ardendo de novo? - ouvi Jade perguntar preocupada.

- Sim. - suspirei derrotado a encarando. - Seus dentes ainda doem?

- Sim. Fui mais uma vez na Gothi e ela disse a mesma coisa: Que não é nada. - rolou os olhos se sentando na cama ao meu lado. - Sabia que sua mãe e meu pai estão do mesmo jeito?

- Isso é muito estranho... - murmurei confuso. - Será que é alguma alergia?

- Se fosse isso, os pilotos estariam e o resto da nossa família também. - afirmou.

Ouvimos batidas leves na porta.

- Casal? Estão aí? - reconheci a voz de Damon.

- Entra. - cedi.

Damon abriu a porta e entrou na cabana, fechando-a em seguida. Ele tinha a expressão preocupada e tinha uma carta na mão.

- Recebi mais uma carta da Esther. - declarou. - Mas essa foi diferente e acho que deviam ler.

Eu e Jade nos entreolhamos temerosos.

Damon se aproximou e entregou a carta pra mim. Jade se aproximou mais e juntos, começamos a ler:

"Damon,

Esta carta não é só para você, mas também para Stoico e Jade. Quando eu e meu pai conhecemos Viggo, ele e Ryker conversaram rapidamente sobre Seeylfe e Soluço Strondus, em questão da fama de treinadores de dragões. Mas o que me chamou a atenção foi quando Ryker disse que Viggo estava interessado em Jade. E do jeito que ele é, tenho certeza de que não é amorosamente como Ryker está por Seeylfe. Nesse dia, questionei Viggo qual o interesse dele nela e ele disse que em breve saberíamos, pois Jade é uma peça rara, bela e muito inteligente.

Não contei antes por que não achei que fosse tão importante, mas resolvi contar agora por que Viggo está oferecendo uma recompensa para quem lhe trouxer Jade... viva.

Avise todos imediatamente, principalmente os pais dela.

Ass: Esther Somehalder."

Deixei a carta cair das minhas mãos.

- Mas o que Viggo quer comigo? - murmurou Jade incrédula.

- Eu não sei, mas te garanto... - rosnei irritado me pondo de pé. - Ele não vai chegar perto de você!

(...)

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