Infelizmente Livre

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Acordei e Ludmila não tava em casa, olhei no relógio de parede e era 13:00 da tarde, fui para o banheiro tirei a roupa e fiquei olhando minha barriga no espelho, eu literalmente engordei, é natural engordar tanto antes de fazer um mês? O enjôo volto, não culpo mais o estômago, agora Culpo essa criatura aqui na minha barriga,coloquei tudo pra fora, tomei banho fiz minha higiene matinal, vestir uma roupa da Ludmila e fui pra cozinha, tentei comer a panqueca mais me deu enjôo, e já vai eu de novo pró banheiro coloca tudo pra fora, pego uma bolsa da Ludmila pego o envelope com o dinheiro e pego 75,000 eu fiz a metade do acordo, então só pago a metade do dinheiro, peguei a chave tranquei a casa e Chamei um táxi, eu não estava emocionalmente preparada para isso, mais é o que eu tenho que fazer, passo a mão pega barriga.

- Vamo ver o vagabundo do papai pela última vez.

Um lagrima vem a meu rosto, sacanagem eu to muito emocional de ontem pra hoje, o Thomas vai ter um filho idai? Eu também, ele tem dinheiro e agora eu também tenho não preciso dele pra nada Caralho, meu filho ou minha filha Seila o cacete que eu to esperando, vai ficar muito feliz em ter apenas uma mãe de pergunta quem é o pai eu falo que matei ou joguei ele na pista simples, o carro estacionou em frente ao hotel do Thomas desce e mandei o cara esperar, fui para a recepção e o recepcionista me recebeu com um sorriso.

- Thomas Moura do 15° andar está?

- Só um minuto

Ele pega o telefone e fica calado por um tempo.

- Senhor Moura... Tem uma bela moça aqui querendo se encontrar com o senhor, posso mandar subir?

Ele fica calado e olha pra me.

- Como você se chama Senhorita?

- Jade...

- De?

- Oliveira.

Ele volta com o telefone no ouvido.

- Jade Oliveira senhor.

Ele fica calado.

- Ele mandou você usar o sobrenome certo.

- Me der esse Caralho aqui.

Pego o telefone da mão dele.

- Thomas porra, libera logo esse Caralho pra eu subir cacete.

- Calma Jade

- Calma uma pinoia... Eu quero falar com você.

- Passe pra ele.

Eu entrego o telefone e ele foca calado olhando pra me, logo desliga.

- Por que não falou que você era a esposa do senhor Moura? Pode ir... Seja bem vinda senhora

- Morra.

Vou andando, esposa do senhor Moura meu cú, vou para o elevador depois Bato na porta, Thomas abre e ao me ver abre um sorriso, tiro o dinheiro da bolsa e o entrego.

- Aí seu dinheiro.

Ele encara o envelope sério, meio deprimido

- Você não vai volta?

Ele me olha nos olhos

- Tenho mais algo pra fazer aqui?

- Você é minha mulher.

- Sua mulher é aquela que ta te dando uma família.

- Você é minha família.

- Eu esquece de pergunta... Ela ta de quantos meses?

Pergunto sarcástica, mais na verdade queria chorar.

- 3...

- Olha só falta 6 para o Thomas júnior nascer... Bom... Já fiz o que eu tinha que fazer aqui... Já vou indo.

- Você você ta ficando?

- Na casa da Ludmila... Mais não vou ficar muito tempo.

- E pra onde você vai?

Tiro a aliança e jogo nele.

- Ta vendo alguma aliança aqui? - Mostro as mãos - Pois é não... Então não preciso lhe dar informação nenhuma querido.

- Jade..

Vou andando e mostro meu lindo dedinho do meio pra ele, pego o elevador e desco, começo a chorar igual a uma desesperada, aquela puta deve está se alegrando com a minha desgraça, mais eu não vou ficar assim muito tempo, logo eu vou passar por cima de tudo isso, saiu do hotel e vou para o Táxi, dou o endereço do minha pequenina casa (Aquela que eu ficava antes de ir pra casa do Thomas), chegamos, eu paguei ao moço, tinha uma placa de alugasse e meus móveis estava tudo do lado de fora, boa ideia síndico, vou fazer um bazar.

- BAZAR DA JADE... CADA UM DOS MOVEIS 50 REAIS.

eu fiquei a tarde toda gritando e conseguir vender tudo 500,00 reais, to rica, só tava devendo 3 meses de aluguel mermo e um mês é 150,00 ainda sobra 50 pra me, procurei o síndico e dei o dinheiro a ele.

- Finalmente...

- Vá toma no cú.

O enjôo volto, Caralho filho, pra que tudo isso? Pego o chapéu do síndico e coloco tudo pra fora.

- O que?

Devolvo o chapéu dele e saiu rindo, aí como eu sou maléfica, voltei andando ora casa de Ludmila, era a quatro ruas não era não longe assim

1 hora e meia depois.

Longe pra Caralho, costumava andar isso tudo quase todo dia mais não lembro de ser tão longe assim, parei uma 60 vezes come 30 e dormir 15, me sentei até a porta do apartamento de Ludmila, meus pés e minha costa estavam me matando (E olha que minha barriga nem ta quase estourando ainda) Ludmila chegou e me jogou pra dentro, ela já comprou roupa pra bebês.

- Olha esse aqui que lindo

- Por que você comprou tudo feminino?

- Ta na cara que vai ser mulher.

- Hum... Eu ainda nem completei um mês pra você está se animando Caralho.

Ficamos o resto do dia com ela me mostrando os vestidos, ela falava como ia ser a característica dela se ela puxa a me e ao Thomas, peguei no sono com ela falando, hoje estou me sentindo cansada pra Caralho.

O chefe do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora