Olá. Gostaria de começar o capítulo agradecendo todo o apoio que eu venho recebendo, tanto aqui quanto no tumblr, no social e no wpp, vocês não fazem idéia do quanto isso me faz bem. Obrigada pelos comentários, visualizações e favoritos. Para os antigos leitores, obrigada e para os novos, bem vindos.
Quero dedicar esse capítulo para a doutora Maiza Oliveira, que é a psicóloga de Aisha e que tem me ajudado muuuuito nessa tarefa de escrever sobre a depressão. Muito obrigada ♡
E eu gostaria de fazer uma pergunta também: se o personagem do zayn não fosse o zayn, fosse um cara normal que eu criei, vocês ainda torceriam para que ele ficasse com a sn ao invés do Jake?
Se o capítulo tiver confuso, me avise, porque foi um horror para postar ele porque sempre ia com algo faltando ahah
Boa leitura, amores
Bjoks
Kamis
[...]
-Finalmente você acordou, meu amor- a voz repleta de alívio de Matilda pode ser escutada por todo o sétimo andar do hospital St. Vicent, deixando (Sn) ainda mais confusa e atordoada ao ser abraçada tão fortemente. Onde ela estava? Por que Matilda chorava? E por que seu braço doía tanto?
-E-Eu quero...- tentou umedecer os lábios secos - água...
-É claro, meu bem, me perdoe. Vou chamar a enfermeira.
Assim que a enfermeira chegou para umedecer sua boca com um pano úmido, (Sn) pode ver onde estava, percorrendo o olhar por todo o quarto de hospital que irritava seus olhos com sua cor branca em excesso. Olhando mais pra baixo, viu que seu braço esquerdo estava enfaixado e por isso doía tanto, já o outro braço estava embaixo de um pano úmido que tampava sua aparência mas era visível que algo estava sendo aplicado a ele, por causa do soro pendurado no aparador ao seu lado.
-O que aconteceu?- conseguiu perguntar com a voz baixa.
-É melhor você não se cansar, meu amor - Matilda falou delicadamente, debruçada sobre sua cama, acariciando seu ombro com carinho. Era nítido o quanto seus olhos estavam inchados e cansados, mas, como de costume, a senhora estava sorrindo, sempre encorajando-a.
-Mas..
-É melhor a senhorita poupar a voz - a voz firme da enfermeira ressoou pelo quarto com uma autoridade doce - a senhorita acabou de acordar e é melhor guardar energia para o que ainda vêm por aí. - apesar de não fazer idéia do que a mulher falava, (Sn) resolveu obedecer e se calou mesmo ansiosa para receber respostas que pudessem responder as perguntas que rodeavam a sua mente confusa.
As próximas horas foram repletas de exames médicos, perguntas indiscretas e olhares de pena que irritou profundamente a mulher que não conseguia se lembrar do porquê estar ali.
[...]
-Ela já está melhor?- Aisha perguntou impaciente. Não era comum que a menina ficasse nervosa, mas desde que encontrou (Sn) estirada no chão enquanto sangrava, não conseguia se acalmar sem saber o que acontecia com a mais velha.
-Está sim, meu amor. Ela já acordou e os médicos estão fazendo alguns exames.
-Mas está demorando muito- cruzou os braços irritada- quando eu vou poder ver ela?
Matilda suspirou diante da pergunta, não sabia se seria saudável que Aisha e (Sn) se encontrassem tão cedo, ainda mais com a mais velha tão debilitada e estressada.
Apesar de não deixar transparecer, estava extremamente assustada com tudo que estava acontecendo e não estava conseguindo entender ou aceitar os motivos que levaram a sua menina a fazer tal coisa. Por que com (Sn)? O que iria fazer agora? E por que Zayn não atendia o celular?
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Aisha
Romance(Sn) e Zayn já eram casados há cinco anos e meio quando passaram pela primeira grande crise no casamento que pôs todo o amor a prova: ela descobriu que não poderia ter filhos, o maior desejo do marido, entrando em depressão logo em seguida, se torna...