《Part 5》nossa

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Por que sinto tanta dor?

Só me lembro de sair correndo de casa, correr pela floresta por horas, eu não sei. Sai somente com uma sapatilha fina de pano e a roupa do corpo. Meus pés doíam, não mais que meu coração, e me lembro de ter caído várias vezes em meio as raízes enormes das árvores ou tropeçando em buracos escondidos por plantas. A fina chuva tinha aumentado, minha sorte foi que as copas das árvores repeliam a chuva e poucas gotas passavam. A cada barulho que o vento provocava eu sentia um arrepio. A floresta era alta, imponente e parecia não ter fim. A primeira vez que me virei pra olhar pra trás, e não vi nada além de floresta e mais floresta, meu coração palpitou, minha respiração estava ofegante e a dúvida pairava no ar.

Cadê minha família? Elas me deixaram?  Por que não falaram nada? Será que tudo era mera mentira? Será que isso é um sonho? Não. Não pode, é tudo muito real. Talvez eu tenho o que queria, realidade e andar pela floresta. Mas não foi assim que imaginei, tem que ser mais que isso!

Eu não sei mais em que direção ir, considerando que nem sei em que direção estou indo. Estou apenas... andando. Não, tentando achar respostas e minha família! Decido ir mais devagar. Olho ao redor, alguém poderia aparecer e me ajudar agora. Volto minha atenção pro meu caminho.

Um passo de cada vez.

Dou um passo e meu pé afunda no meio de samambaias, seguro em um árvore pra não cair e me arrependo na hora. Senti algo perfurar ou morder minha mão. Acabei caindo pra trás. Olhei minha mão, e com certeza algo me mordeu. Saia um pouco de sangue, mas nada de mais. O que me preocupava era, O QUE ME MORDEU E EU VOU MORRER?! O pânico me controlou. Me levantei e dei alguns passos pra trás, a todo momento tentava achar o que me mordeu, será algo venenoso? Tomara que não.

Laura Langerian. On.

- ora, ora! Não pensei que te veria por aqui novamente!- a voz nojenta dele soou pela sala escura. Escutei passos descendo os degraus de cimento. Adaagar.
- ME SOLTA!! - tentei gritar, porém estava fraca de mais. Ouço ele rir e passos se aproximando.
- calma, está estressada hoje, o que houve? Alguém te acordou cedo?- ele fala com ironia e ri alto.

- o que fez com ela? Quero ver minha filha! Onde ela está?- queria poder falar mais alto, mas pareceu mais uma suplica do que uma ordem.
- infelizmente, não fui eu que fez algo pra ela! Lucas, meu filho, adorou a Rafaela, na verdade eles se deram super bem! - ao ouvir isso me debati contra as correntes que deixaram meus braços presos acima da minha cabeça e meu tornozelos presos ao chão.
- solta ela! -falei com os olhos fechados.- faço tudo o que quiser, só... solta ela! Por...por favor.- me sentia mais fraca a cada segundo, meu coração só batia quando me lembrava de minha filha.

Seu sorriso, suas milhares de perguntas...

- claro! Mas só por que você pediu com carinho. - ele ri novamente e sinto seu rosto próximo do meu, não me mexi, apenas mantive os olhos fechados. - acha que sou bobo? Você vai apodrecer aqui, e nossa filha vai governar ao meu lado, e você vai estar lá, pra ver o reino de Helena, queimar e olhar nos olhos de Rafaela e ver  que ela gosta do mal!



EAEEEEEEE!!!! MALS A DEMORA!!! TAVA SEM NET NESSA CARALHA E LIGUEI PRA VIVO ME PASSANDO PELA MINHA MAE E EU QUASE XINGUEI A MOÇA DA VIVO QUE TINHA VOZ DE PUTA!!!!


Bru^^


Medieval GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora