"Eu nunca poderia ser seu cavalheiro em uma armadura brilhante.
Eu nunca poderia ser o que te leva de volta para casa de sua mãe.
Mas eu posso ser o certo, o certo hoje a noite."
-Perfect, One Direction."-Você tem certeza disso? Sabe que sua vida vai virar um inferno assim que entrar nesse salão, não? - O encarei, o mesmo olhava para a grande porta que dava para o salão principal do Castelo.
-Inferno. Sou predestinada a ele mesmo.
-Por minha causa, você sabe disso. Eu que sou a escuridão em sua vida.
-E o amor de minha vida. E se você o é, nosso encontro já estava predestinado. Nada nem ninguém poderia mudar isso - Ele agora me encara, seus olhos azuis brilhavam diante minhas palavras - E eu já estava predestinada ao inferno, pois iria te encontrar. Mas enquanto você estiver comigo, tudo estará bem.
-Não se preocupe, estarei sempre com você - Ele deu um longo suspiro e me estendeu o braço, para que eu agarasse - Agora a Inglaterra precisa conhecer o seu Príncipe - Ele me olhou sorrindo - E sua nova princesa."-Você já tinha conversado com ela alguma vez? Senhorita Young? - O policial me chamou, despertando-me de meus sonhos.
-Desculpa, estou muito cansada, será que poderia repetir?
-Perguntei se já havia falado com a vítima antes.
-Não, na verdade não sei nem seu nome. Estou há um mês na faculdade, não conheço muitas pessoas.
-E o senhor Tomlinson? Você o conhece?
-Um pouco - Olhei para minhas próprias mãos, não iria contar para esse policial que ele se afastou por uma maldição, ele iria me considerar louca.
-Você sabe se ele tem comportamentos agressivos? Ou se comporta de modo estranho - O encarei, confusa.
-Não, nunca o vi ser agressivo com alguém, muito pelo contrário. Ele não é muito social, mas não é excluído - Respondi, rápido demais.
-Então o conheci?
-Eu já disse que um pouco, e dessa pouca convivência ele não apresentou nada disso.
-Um aluno nos informou que ele tem certos pesadelos durante a noite. Isso é verdade? - Ele olhou uma anotação em seu caderno, depois voltou a me encarar.
-Eu já disse que não sou próxima a ele. Pergunte a Liam Payne, ele com certeza irá lhe responder a tudo isso - Mudei de posição no desconfortável sofá - O que lhe fez pensar que sei tudo isso? Aquela pintura?
-São perguntas feitas a todos...
-Não, não são - O interrompi - Minha colega me disse. Olha, não é só por que em um quadro há uma pessoa idêntica a mim, que se casou com alguém idêntico a ele, eu venha a ter alguma relação com ele agora.
-Então não senti nada por ele? - Ele me perguntou sério, porém seu olhar era divertido.
-Não!
-Então por que esta vermelha? - Antes que eu tivesse a chance de responder, o médico retornou a sala.
-Desculpem a demora - Ele sentou em sua cadeira.
Eu levantei do sofá e sentei no lugar do paciente, que o policial que havia voltado para a porta, estava sentado me "interrogando".
-Senhorita Young, seus exames não apresentaram nada grave. Peço o contrário, é um dos melhores até agora. Porém apontaram estresse e que seria bom evitar. Por isso peço que pegue um táxi, e volte para o campus agora - O policial iria interferir, mas foi cortado pelo médico - Acredito que amanhã, se for necessário, você possa ir a delegacia e prestar mais algum depoimento. Mas por agora, o que importa é o seu psicológico, que precisa descansar. Boa noite, e a concelho levar sua colega de quarto junto, não é bom a ninguém ficar sozinho.
Pov Louis
-Louis! - Viro e me deparo com Helena.
Seu cabelo esta bagunçado, preso em um rabo mal feito. E pela a sua cara, ela deve estar muito cansada.
-Eu não te vi no hospital - Ela falou, ela parecia envergonhada. Mas por quê?
-Me levaram para a delegacia. Vocês voltaram agora do hospital?
-Delegacia?! Eu sabia que aquelas perguntas eram estranhas. Não acredito que acham que você é o culpado - Ela segurou minha mão de impulso, mas logo percebeu seu ato e a largou.
-Foi porque eu que segurei Samantha quando ela caiu - Passei a mão pelos cabelos, estava muito cansado - E que perguntas foram essas?
-Ele queria saber se você não tinha comportamento agressivo, ou se não agia de modo estranho. Alguém contou sobre seus pesadelos - Ela me encarou preocupada.
-Imagino quem tenha sido. Mas por que perguntar tudo isso a você?
-Deve ter sido por causa do quadro - Ela encarou o chão, e senti vontade de fazer a mesma coisa - Foi por causa daquele livro não foi? Você me afastou por causa daquilo? - Sua voz saiu como um sussurro, mas consegui ouvir, sempre conseguia.
-Talvez. Mas parece que, quanto mais nos aproximamos, mais coisas ruins acontecem - Ela me encarou com os olhos tristes - Esse é o certo, eu sei que sim. Eu já vivi isso, não quero o fim que teve.
-Você também tem os sonhos. É claro que sim. Pensei que estava louca, mas isso é lógico.
-Sonhos? Helena, não são sonhos, são lembranças - Segurei sua mão - Eu sei disso desde sempre, desde criança os tenho, mas você não, certo?
-Pouco antes de eu me mudar - Ela olhava para nossas mãos, quando me encarou com um olhar surpreso - Se você é realmente o garoto da maldição. Isso significa que você é...
-Helena - Melissa gritou a interrompendo, e na mesma hora larguei a mão dela.
-Já vou Melissa - Ela a encarou e Melissa sorria para mim.
-Não queria interromper, mas o ônibus chegou, e é melhor você ir para a ala das garotas, não vai ser legal se nos encontrarem aqui - Helena me olhou, deu um pequeno sorriso e se afastou.
-Helena, espera - A segurei pelo braço - Me dê seu número de celular - Ela me disse e se afastou junto de Melissa , que já havia começado com as milhões de perguntas.
Segui para o meu quarto, antes que o corredor enchesse de gente curiosa. Ou antes que eu encontrasse o Harry. Ele não devia ter contado dos meus sonhos, mas se não o tivesse Helena não teria contado dos seus. Eu não conseguia me afastar, mas sabia que era o certo.
Mas por que eu devia fazer o certo e o justo, se a vida nunca foi justa comigo. Perdi minha mãe cedo. Meu pai sempre me culpou, mesmo tendo se separado dela, o que fez ele nunca me amar. Quem me melhor me tratava era minha avó, mas sempre com medo de que algo de ruim pudesse acontecer enquanto estivesse comigo.
Não, a vida não foi justa comigo, então não tenho motivos para ser justo agora. Vou viver o amor, nem que seja por pouco tempo. Mas nunca vou deixar nada de ruim acontecer a Helena, na outra vez não aconteceu, mas o meu final não será muito feliz.*Meu Deus a música combina com o capítulo! E eu escrevi o início ontem, antes de lançar. *-*
Música perfeita, capítulo mediano. Meu Deus preciso do clipe! *-*

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Curse of life
Teen FictionHelena e Louis ligados por uma maldição há décadas, mas algo está diferente dessa vez, e talvez eles terão a chance de terem um final feliz finalmente... Ou não.