Tudo bem

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Graças a Deus a porta no fim das escadas se abre e avisto Cody nos encarando com uma expressão confusa.

Cody: Sr. uckermann? Srta. saviñon? Está tudo certo? - Christopher se afasta de mim e passa os dedos no cabelo. Minha respiração está entrecortada, superficial.

Dulce: Está tudo bem, Cody. Tudo bem.

Cody:Tudo bem, então. — Ele se anima. — Só para dizer que estamos prestes a começar.

Ele desaparece e de novo somos apenas nós
 Nós e o monte de merda que podemos carregar.

Dulce: Estamos aqui para um trabalho — começo, com a voz firme. — Vamos apenas trabalhar.

A sobrancelha dele se franze e a sua mandíbula enrijece, e por um segundo penso que ele não vai deixar por menos, mas ele diz:

Christopher: Se é o que você quer.

 Eu afasto uma vaga sensação de decepção.

dulce:É, sim.

 Ele assente e, sem dizer outra palavra, desce as escadas e entra pela porta.
Levo um momento para me recompor. Meu rosto está quente, o coração, acelerado; eu quase rio quando penso como já estou envolvida por ele, e nem começamos ainda os ensaios.
As próximas quatro semanas vão me sugar mais energia que um buraco negro.
Eu me indireito e sigo para a sala de ensaios. Quando chego para pegar o roteiro e água, há apenas uma cadeira sobrando na mesa de produção, e naturalmente é ao lado de Christopher, Eu a puxo para o mais longe dele que posso e me afundo no plástico desconfortável.

marco: Está tudo bem? —pergunta e levanta a sobrancelha.

dulce: Sim. Ótimo — respondo com um sorriso, e é como se eu estivesse de volta ao primeiro ano da escola de teatro, dizendo o que os outros querem ouvir para que fiquem felizes mesmo quando eu não estou. Interpretando o papel.

marco:Então vamos começar, né? — anuncia, e há outro farfalhar de papel quando todos abrem os roteiros.
Que grande ideia. Todas as boas histórias precisam começar em algum ponto.
Por que esta deveria ser diferente?

MEU ROMEU{vondy}Onde histórias criam vida. Descubra agora