Quando do sono desperto, em meio a escuridão da madrugada calma e sedenta de virar dia, abro meus olhos e não vejo nada. Nem o teto acima de minha cabeça consigo visualizar. Tento me adaptar à escuridão que faz do ambiente um imenso nada. Gostaria de saber que cor tem o nada. Talvez seja apenas um breu sem sentido algum. Talvez seja o breu da madrugada no meu quarto de nada, na minha mente entorpecida pela escuridão profunda que dentro de uma hora se iluminará. Assim espero.
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Delírios poéticos
PoetryPara cada momento que pensei em você, sem ser correspondido. Para cada lágrima que escorreu pelos meus olhos sem que ninguém tenha visto. Para cada noite fria em um inverno rigoroso que não passa. Mas, também para cada raio de luz que possa vir a me...