Madrugada

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Quando do sono desperto, em meio a escuridão da madrugada calma e sedenta de virar dia, abro meus olhos e não vejo nada. Nem o teto acima de minha cabeça consigo visualizar. Tento me adaptar à escuridão que faz do ambiente um imenso nada. Gostaria de saber que cor tem o nada. Talvez seja apenas um breu sem sentido algum. Talvez seja o breu da madrugada no meu quarto de nada, na minha mente entorpecida pela escuridão profunda que dentro de uma hora se iluminará. Assim espero.


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