Bom dia... Boa tarde... Boa noite... você está aí? Estou. Por que me ignora? Não ignoro. O que eu fiz? Nada. Por que não me responde? Eu respondo. Quando respostas são assoviadas pelo sopro que uma espada faz ao rasgar o ar, ao ser empunhada, é hora de parar e refletir se não estamos nos matando aos poucos com esta relação que corta um pouquinho de nós a cada instante, que poda sem dó e piedade essa plantinha que você nutriu, que chama de dedicação pura e simplesmente vontade de estar por perto. Se as respostas não passarem de um monossílabo vazio, é hora de verificar se vale a pena dedicar tantas palavras carregadas de atenção a alguém que já não faz mais questão de prestá-la a você.
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Delírios poéticos
PoesíaPara cada momento que pensei em você, sem ser correspondido. Para cada lágrima que escorreu pelos meus olhos sem que ninguém tenha visto. Para cada noite fria em um inverno rigoroso que não passa. Mas, também para cada raio de luz que possa vir a me...