Quanto toco em seu corpo, é como se faíscas percorressem todo o seu eu. Sua pele se arrepia, seus sentidos se perdem, entram em uma perfeita confusão. Aperto-o e o seguro com mais força, tentando exprimir a imensa vontade que tenho de lhe fazer sentir prazer. Te empurro contra a parede, arranho-o tirando seu fôlego. Você quase desfalece em meus braços. Seus olhos ardem de desejo. Você morde insistentemente seus lábios que ficam avermelhados, quase arroxeados. Você está quase totalmente entregue, sua voz desaparece. Escuto murmúrios, balbucias sem sentido, algo que você tenta dizer mas não consegue. Sua respiração é ofegante, quente, seu corpo está em brasa. Ao ver você assim, eu me delicio, sinto um prazer sádico e ataco-o de novo, sem piedade. Sua visão fica turva, seu coração dispara aleatoriamente e eu o beijo com mais intimidade e brutalidade. Não há mais forças para resistir. Você tenta, mas treme a cada investida minha em seu pescoço. Você transpira imensamente, teus poros derramam suor. E assim, eu me satisfaço.
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Delírios poéticos
PoetryPara cada momento que pensei em você, sem ser correspondido. Para cada lágrima que escorreu pelos meus olhos sem que ninguém tenha visto. Para cada noite fria em um inverno rigoroso que não passa. Mas, também para cada raio de luz que possa vir a me...