Rita On
- Posso entrar princesa? – perguntou a minha irmã, abrindo a porta sorrateiramente.
- NÃO!! DEIXEM – ME EM PAZ!! – exclamei, irritada com o que se tinha passado à momentos.
-Ei!! Não fales assim! Eu só quero saber e entender o que se passou para estares assim! Eu já não contas as coisas?? – perguntou – me ela, mexendo – me nas costas, acalmando um pouco os meus soluços.
- O Zayn... Ele bateu – me. Mas a culpa foi minha. Eu fui vê – lo às escondidas porque tinha saudades dele e ele... - não consegui acabar, os meus olhos encheram – se novamente de lágrimas, desatando a chorar no colo da minha irmã.
- ELE O QUÊ???? Ele vai ter de lidar comigo. Isto não fica assim. Ninguém com os neurónios em condições é capaz de bater numa criança. Ou melhor, em qualquer que seja a pessoa! Rita, não te quero próxima dele nunca mais. E não me desobedeças outra vez. – informou – me ela, com uma voz calma, para além de eu saber que ela estava a ferver por dentro.
- Prometo Ana. Eu amo – te! – disse eu à minha irmã.
- Eu também princesa. Agora dorme, sim? – aconselhou – me ela.
Eu acenei, e logo que ela saiu do quarto adormeci.
Ana On
Quando cheguei ao quarto o Niall já estava a dormir. Deitei – me ao seu lado e olhei – o até adormecer.
Manhã seguinte:
Acordei e o Niall já não estava na cama, mas de repente, vejo este a sair da casa de banho e deita-se ao pé de mim.
- Bom dia amor! – desejou ele dando-me um caloroso abraço e um escaldante beijo.
- Bom dia, estas de muito bom humor hoje! – surpreendi – me eu.
- Até parece que não estou sempre de bom humor quando estou contigo. E dormiste bem?! – perguntou – me ele, fazendo o meu coração acelerar por um momento.
-Mais ou menos, pensei muito sobre a minha irmã. Ela não merece! – suspirei, por fim, ao lembrar-me do sofrimento da Rita e da injustiça que era uma criança não poder estar com uma das pessoas que ela mais gosta neste mundo.
- Ela não merece o quê? – perguntou, indignado o Niall.
- Caralho, Niall! Não percebes nada!!! – gritei eu, levantando – me rapidamente da cama e batendo a porta do quarto, deixando o Niall sozinho no quarto.
Niall On
Esta manhã tem sido mesmo muito estranha Primeiro a Ana chateia-se comigo por uma razão desconhecida e segundo ouço gemidos vindos do segundo andar!
Só pode ser aquele Harry... coitada da Raquel... a experimentar o efeito do Harry! Nem sempre é fácil...
Entretanto o Harry desceu (depois de ter feito os danos na rapariga) e tirou-me do transe em que me encontrava.
- Fodasse meu, nem comer posso! –resmunguei eu, tentando manter uma cara séria.
- Oi??? – indignou-se Harry, levantando uma sobrancelha.
- Podiam ter mais cuidado com os barulhos! Talvez uma murdaça não era mal pensado – disse-lhe com um ar sinicamente pensativo.
- Oh... tu ouviste? – perguntou ele para ter a certeza, coçando a parte de tras do pescoço, demostrando embaraçamento.