Estava nervoso por ir falar com a Mariana, mas lá tive coragem.
- Mariana, posso falar contigo um momento? – perguntei – lhe.
- Louis, agora estou ocupada. Mais tarde! – disse ela, nem sequer olhando para mim.
- Não podes fugir para sempre daquilo que aconteceu. Praticamente não falamos à uma semana, porque me tens evitado ao máximo. Mas isso não vai acontecer agora. Vais falar comigo a bem ou a mal. – disse – lhe eu pegando – a ao colo e levando – a para o quarto da Raquel, onde podíamos conversar à vontade.
- Satisfeito?? Fodasse… - queixou – se ela do pé.
- Estás bem?? – preocupei – me eu.
- Sim, foi só um mau jeito. – disse ela, sentando – se na cama. – Mas afinal o que é que tu queres! ? – perguntou ela, com desprezo.
- Quero falar contigo sobre o que aconteceu e tentar ter uma relação decente contigo, em que não fugas sempre que alguma merda te incomoda. – irritei – me.
-Olha lá os modos!! – avisou ela.
- Desculpa. Tu irritas – me! – desabafei eu.
- Então se te irrito porque é que queres falar comigo? – perguntou ela, desafiando – me.
- Porque quero saber o que pensas sobre o que se passou e o que sentiste. – respondi- lhe.
- Eu não senti nada Louis. – disse ela quase num sussurro olhando para baixo.
- Eu não acredito nisso, e tu também não. – disse, fazendo –a rolar os olhos. – Não roles os olhos Mariana, sabes bem que é verdade. Eu até que te curto, mas estás sempre a dar – me para trás e não consigo descobrir o que sinto de verdade se não me deixares entrar um pouco no teu mundo e na tua vida. – descontrolei – me e disse – lhe tudo o que queria, deixando – a um pouco pasmada e até, talvez, assustada, com o aumento do tom de voz.
- Okay, já percebi. Deixa – me sair agora. – disse ela, sem me encarar.
- Olha para mim!! – pedi eu. Como ela não o fez eu peguei – lhe no queixo e fi – la encarar – me e olhar – me nos olhos. E como eu suspeitava ela também tem um brilho nos olhos na minha precença e quando olha para mim.
- Vês?? Os teus olhos brilham. Deixa – me entrar no teu mundo e conhecer – te melhor. Por favor Mariana, não te peço mais nada.
- Satisfeito por descobrires os meus sentimentos?? – perguntou ela, com a voz num sussurro. Suspirou e continuou – Okay, podemos conhecermos – nos melhor, e vou tentar não fugir, as se acontecer é instintivo, eu não consigo escapar disso, desculpa.
- Não tem problema, desde que possamos resolver as coisas e que deixes entrar no teu mundo por mim é na boa. – disse – lhe eu.
-Okay, vamos lá para baixo, que já devem ter reparado na nossa ausência.
Quando abro a porta deparo – me com a Eleanor com um sorriso na cara.
- Olá Louis! Então querido tudo bem? – perguntou ela, cinicamente.
- O que fazes aqui Eleanor? –perguntei, rolando os olhos e segurando a Mariana pela cintura.
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