Capítulo XVI

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   Eles decidiram descer bem devagar, mas a atenção estava dobrada a qualquer sinal suspeito. Henry olhou para à esquerda e percebeu que o casal não estava no local, logo pensou: ''Eles devem ter pegado o ônibus.'' Em seguida ambos partiram para ao ponto. Mas de repente Henry sentiu uma mão grossa sobre o seu ombro. Ele deu um grito bem alto e rapidamente chamou a atenção do amigo e de todas as pessoas envolta. Mas quando ele virou se surpreendeu ao ver a senhora que lhe deu informação.

— Por favor!! Calma menino!! Não vou te machucar. Vocês se assustaram porquê?

— Nada senhora. Me desculpa!!

— É que nós temos medo de ladrões de órgãos e por isso o nosso susto. — Disse Dark rindo bastante.

   As pessoas envolta começaram a rir daquela confusão. A senhora riu bastante. Disse que ladrões de órgãos não existem e que as pessoas inventaram para pôr medo nas crianças pra deixarem de ir pra rua.

   O ônibus apontou à esquerda, a senhora gentilmente entregou duas pipocas e alisou a cabeça deles. Após agradecerem, se despediram acenando da janela.
Finalmente eles chegaram em Águas Claras. Dark desceu em frente ao (Bloco C) e Henry permaneceu.

   Ele seguiu naquela noite fria, mas ao chegar na frente do supermercado Donkley, começou a chover forte e teve que atravessar a pista correndo e parar na barraca azul.

   A chuva passou. Dark correu desesperadamente, virou à esquerda e desceu a rua Januário. Em casa avistou a sala vazia e a porta do quarto da mãe fechada. Mas ouvia-se vozes na cozinha. Ele caminhou até o quarto, rapidamente tirou a mochila das costas e foi para à cozinha. Lá percebeu que Megan e Dona Snow estavam lhe encarando, esperando uma explicação para ter chegado àquela hora.

— Você sabe o que é a preocupação de uma mãe para com um filho?

— Por que a senhora está falando disso agora?

— Eu vou chegar lá. Eu preciso que me escute porque sou sua mãe e preciso desabafar. Com tudo que está acontecendo em nossas vidas, não tive tempo de sentar com você e conversar sobre algumas coisas, por isso quero aproveitar este momento. Então... Espero que colabore comigo e permita que minha agonia chegue ao fim.

— Do que o senhora está falando exatamente? Estou ficando assustado assim.

— Ouça tudo que sua mãe tem a lhe dizer. O filho que ouve conselho de mãe será bem-aventurado na vida.

— Mas não fiz nada minha avó. Não sei o que está acontecendo. Se foi alguma coisa errada que eu fiz, peço desculpas imediatamente.

— Eu preciso que vá agora tomar banho. Quando sair estarei no quarto para termos uma conversa séria.

— Apesar de não saber o que está acontecendo, irei assim que acabar. Não se preocupe!! ''Quem não deve, não teme.'' O meu pai sempre fala isso para os amigos.

Dark respirou fundo, deu meia volta e seguiu tremendo diretamente para o quarto.

— Onde estava moço que não chegou da escola no horário previsto?

— Eu não vou mentir. Depois da escola sair com o meu amigo Henry. Nós pegamos um ônibus e fomos parar na Lapa, porque a gente queria se divertir e conhecer novos lugares. Mas não demoramos lá.

— Ainda bem que não mentiu. Estava preparada para lhe dá uma boa surra. Jim Crowsley estava na estação. E se tivesse acontecido alguma coisa com vocês? Promete que não vai mais fazer isso?

— Prometo!

— Acho bom mesmo. Da aqui um abraço!!

   Eles se abraçaram e Dark contou a grande novidade. A notícia rendeu muita alegria e orgulho para aquela família.

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