#17: Eu odeio vocês.

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P.O.V. Cellbit

Estava sentado encostado na parede do quarto quando ouço gemidos vindos do quarto que suponho ser do quarto do Rezende e do T3ddy. Por que eu acho isso? Simples, são dois tarados no mesmo quarto. Isso NUNCA iria dar certo, é tipo eu, o Emisu e o Phoenix no mesmo quarto. Surpreendo-me deles não tentarem nada até agora, afinal, É O EMISU E O PHOENIX, PORRA!
Levantei-me do chão e fui até o banheiro, para tomar um banho e dormir, sabem como é, né? Se não tentarem me comer no banheiro mesmo, não digo nada. Aliás, bem lembrado, vou até trancar aqui a porta, vai que né.
Tomei meu banho, sequei-me, coloquei minhas roupas e voltei para o quarto. (Sim, eu escovei os dentes e arrumei o cabelo, embora fosse dormir)
Phoenix e Emisu dormiam, um para cada lado da cama, e um mini espacinho no meio fora deixado para mim. "Maravilha", pensei, enquanto me esgueirava para deitar-me entre eles. Estiquei meu braço por cima de Emisu, apagando a luz do abajur e rezando para ele não ter acordado.
- Ahn... Cellbit? - Ele perguntou, baixinho. Não tinha voz de quem acabou de acordar, aí tem coisa.
- Ah, é! Desculpa... não queria te acordar. - Eu disse, também baixinho.
- É... Tá. Então, posso dormir de conchinha com você? Já que estamos meio acordados e tal... - Já estávamos sussurrando para não acordar o Phoenix.
- Ah, claro! - Eu disse, me virando para as costas de Phoenix. Senti os braços quentinhos de Emisu envolverem minha cintura e sua respiração um tanto quanto acelerada na minha nuca. "Tudo isso apenas por dormir de conchinha comigo?", pensei, rindo de Emisu mentalmente. Nesse meio-tempo em que me distraía rindo de Emisu, Phoenix vira-se pra mim e me abraça. Não disse? Já começaram com o sanduíche do menino Cellbinho. Eu tô é fodido!

P.O.V Rezende (lemon a seguir)

Cheguei no quarto com Teddy (N/A: vou por com "e" mesmo pra ficar mais fácil :v adeus ~sai~) me agarrando por trás e beijando meu pescoço. Entrei no quarto e Teddy me jogou na cama, fechando e trancando a porta em seguida. Ele se aproximou da cama, me lançou um beijo e iniciou um striptease muito sexy tirando peça por peça, até sobrar apenas sua cueca azul claro em seu corpo. Fui até ele e segurei sua mão, sussurrando um "deixa que eu tiro", na voz mais sexy que eu consegui e, quando coloquei as mãos na barra da cueca para retirá-la, ele segurou as mesmas e disse:
- Você ainda está com roupas demais. - E me jogou na cama (novamente), subindo em cima de mim e tirando minha camisa, jogando-a para qualquer canto do quarto. Desabotoou minha calça, me fazendo ficar apenas de cueca, como ele. Num único movimento (ninja) ele arrancou minha cueca deixando bem a mostra minha ereção e logo após a dele, já se abaixando e abocanhando meu membro.
- Aahh, Teddy... - Eu gemia seu nome bem alto, o provocando e querendo que todos soubessem o que estávamos fazendo. Pervertido? Meu outro nome do meio.
Eu simplesmente odiava a ideia de ser uke mas, o que eu poderia fazer? Dizer "eu quero muito trepar com você mas não gosto de ser o passivo por uns traumas de infância. Posso ser o ativo?" não é uma ideia considerável, até porque iria acabar com o clima só de eu tocar no assunto "trauma". Saí de minha espécie de transe com um... pênis?, é, um pênis enorme e pulsante bem na minha frente e um Lucas me encarando como se dissesse "vamos flor, tá esperando o que?".
No mesmo instante, tomei em minhas mãos seu membro e o coloquei na boca, fazendo movimentos de vai-e-vem tentando proporcionar o máximo de prazer para ele que eu conseguisse. Se eu ia ser o uke, teria que fazer direito, né minha gente?
O que não entrou na minha boca (já que o tamanho daquela coisa era enorme) eu masturbei mas, quando percebi que Teddy ia se derramar em minha boca, ele rapidamente saiu de minha boca e me posicionou numa posição favorável a ambos. "Amigo, eu sei que você tá com pressa mas, vamos com calma, okay?", pensei, afastando esse pensamento retardado com Teddy me chamando.
- Posso? - A voz dele estava rouca e um tanto quanto... excitante, por assim dizer. Convenhamos, esse ser é um enorme pedaço de mal caminho.
Agora ele resolve perguntar? Bem, que seja. Assinto e fecho os olhos, mas a voz dele me atrai novamente.
- Rezende amor, abra os olhos. Não vai doer muito, eu prometo. Se doer, eu paro. Vamos, abra seus olhos, eu quero vê-los. - Ele disse e, 50% do que ele disse era mentira. Principalmente a parte que "não ia doer". Abri meus olhos lentamente, embora uma lágrima rebelde tenha insistido em cair. Ele penetrou apenas a "cabecinha" de seu membro e, minha vontade de gritar "AMIGO, VAI LOGO PORQUE DEMORAR SÓ VAI PIORAR AS COISAS!" era enorme. Segurei um gemido mordendo os lábios quando ele me penetrou de vez, mas, quando ele se mexeu, sem nem mesmo esperar (estava reclamando disso agora pouco), eu soltei um gemido MUITO. ALTO. Ouvi uma risadinha vinda dele e ele continuou a me penetrar, só que mais rápido dessa vez.
Qual a parte do "Se doer eu paro, juro" ele não lembra? Era óbvio que estava doendo, mas aos poucos eu também fui ganhando com essa brincadeira. Minutos depois, uma pessoa que estivesse lá fora poderia ouvir meus gemidos e os do Teddy, por mais grossas que fossem as paredes. Continuamos naquela posição por um tempo, Teddy me acertando diversas vezes em meu "ponto", me fazendo quase gritar. Precisarei me explicar quanto a isso depois mas, acho que eles já sabem do que se trata...
Mudamos para uma posição comum, a de "quatro", na qual eu acho que era mais ou menos confortável para ambos mas, que seja, o importante era o prazer. Eu cheguei ao ápice em uns minutos depois, jorrando meu líquido na cama, enquanto Teddy chegava dentro de mim. A sensação de estar sendo preenchido não era a das melhores mas, dava pra suportar. Obviamente, eu não iria ser a mulher da relação. Por favor né queridos, eu, Rezende, como mulher? Puft...
Teddy saiu de dentro de mim e se deitou na cama. Eu só caí e me arrumei na cama, gemendo de dor uma vez ou outra. Nos abraçamos e ele começou a cantar uma música, chamada "Fuck U Betta", bem baixinho. Tá, ele podia escolher algo mais romântico? Sim, claro. Mas tudo bem. Essa música me fazia me lembrar do tempo em que namorei o Jotinha... não cheguei a me deixar ser fodido pelo Jotinha, embora minha primeira vez tenha sido com ele.

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