três - tão tímido e tão fofo.

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FLIPPED

|LUKE|

Na primeira vez que vi Michael Clifford, eu passei a gostar de garotos. Foram aqueles olhos, algo naqueles deslumbrantes olhos verdes. "Nós poderíamos carregar essa juntos," eu sugeri, dando a ele um sorriso acolhedor. Sua família havia acabado de se mudar para a vizinhança e eu fui até lá para ajudá-los.

Eu tinha estado na van por dois minutos até que ele decidiu levar a caixa que estava carregando pra dentro da casa. Eu podia ver que ele obviamente preferia ter ficado comigo, mas claro que ele precisava ajudar seus pais. Então eu fui atrás, pra ver se ele gostaria de jogar um video game quando terminasse de ajudar.

A próxima coisa que eu sabia, suas costas estavam pressionadas contra a porta da frente e eu me perdi naqueles olhos verdes deslumbrantes que te falei antes, e ele olhava pra mim afetuosamente. Meu coração parou. Eu não queria nada mais do que colocar meus braços ao redor de seu peito. Ele gostaria de me abraçar? Eu deveria abraçá-lo primeiro? Que tipos de abraço ele conhecia?

Eu estava prestar a abraçá-lo, quando sua mãe abriu a porta e ele caiu pra dentro, fechando a porta quase que imediatamente. Era incrivelmente fofo, ele estava tão envergonhado e corava como louco, fazendo meu coração derreter.

Fui pra cama naquela noite pensando em como seria os braços dele ao meu redor de meu corpo, em um abraço acolhedor. No princípio, achei que era estranho pensar em um garoto dessa forma, mas minha mãe disse que era normal e que não deveria me preocupar. Então não me preocupei.

Estava claro que Michael também gostava de mim, mas ele era muito tímido pra demonstrar. Minha mãe disse que garotos são desse jeito. Meu pai disse que garotos são desse jeito. Até mesmo uma das revistas de mulheres peladas do meu irmão disse que garotos são desse jeito.

Então decidi ajudá-lo. Eu queria que ele se sentisse o mais confortável possível. Quando o vi pelos corredores da escola, não pensei duas vezes e gritei por seu nome. Entretanto ele não se virou, então o chamei de novo. Ainda nada, decidi caminhar até ele, ficando em sua frente, sorrindo.

Mamãe sempre disse que apenas um sorriso poderia fazer uma pessoa se sentir muito melhor, então dei um sorriso brilhante pra ele, "Michael! Você está aqui! Na minha escola! Eu devo estar sonhando. Me belisca!" Eu divagava em nervosismo, rapidamente fechei meus olhos enquanto esticava o braço em sua direção. Ele não me beliscou.

Abri um dos olhos, apontando para meu braço, dando a ele um sorriso acolhedor mas um pouco quanto estranho. Depois de alguns segundos nos encarando, parecia que ele não iria mesmo me beslicar, então coloquei meu braço do lado de meu quadril novamente. Rapidamente contei para a diretora que Michael e eu éramos amigos e que eu mesmo mostraria o colégio para ele.

Ela me lançou um olhar em agradecimento antes de levemente empurrar Michael em minha direção. Coloquei um de meus braços ao redor de seus ombros entusiasmadamente, o qual ele, infelizmente, logo fez questão de retirar. Fiz um beicinho antes de colocar ambos de meus braços ao redor de sua cintura, o abraçando como queria fazer antes, "Nós seremos melhores amigos, Mikey!"

Eu daria muitas oportunidades para ele perder sua timidez. Dois anos depois que ele se mudou para nossa vizinhança, eu percebi que tinha uma queda por ele. Felizmente, meus pais me deram aquele discurso de "se você estiver feliz, nós também estamos", e nós vivemos como se nada tivesse mudado, até porque nada realmente mudou.

Quando Michael e eu completamos catorze anos,  aprendi a me controlar. Mas então Caroline Bailey entrou em nossas vidas. Caroline Bailey não passava de uma chorona, fofoqueira, falsiane e desesperada por atenção.

E ali estava ela, almoçando com Michael. Meu Michael. Quando ela estava se inclinando para beijá-lo, meu Michael, eu precisei agir. E eu fiz a primeira coisa que surgiu em minha mente: joguei água nela. E na verdade acabei me sentindo mal pela água.

Michael será meu primeiro beijo, e não o dela. Minha solução foi ignorá-la. Eu sabia que um garoto do calibre de Michael eventualmente perceberia como a Carobleh Bailey era superficial e desesperada por atenção. E ele percebeu, eles terminaram. Ela não aceitou muito bem.

Agora que Michael estava livre das garras de Caroline, ele começou a ser mais legal comigo. Me cumprimentava nos corredores, sorria pra mim de tempos em tempos e me perguntava sobre o que era o dever de casa.

Michael era tão tímido e fofo, e suas costas eram tão boas de se olhar. Eu passei um ano inteiro admirando secretamente suas costas e me perguntando se algum dia eu conseguiria meu beijo.

    

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EU TO TÃO APAIXONADA POR SGFG, NÃO SEI NEM O QUE DIZER, APENAS SENTIR,,,,,,,.,.
mas to meio puta com o luke, bateu até um refluxo traduzindo esse cap

ah, e eu to com umas idéias de pelo menos quatro fics, não sei nem por qual começar,.,, ta difícil a situação aqui



flipped ▷ muke (portuguese version)Onde histórias criam vida. Descubra agora