Capitulo 25

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O tempo passa voando e logo já está na hora do almoço, saio da minha sala para me encontrar com Anabela. Chego ao elevador e aperto o botão para chamá-lo. Sinto braços em volta do meu corpo, e eu já sei quem é, conheço esse perfume.

"Já está indo almoçar?"

"Já, e você?"

"Daqui a pouco, minha mãe está vindo para irmos juntos"

"Entendi, jantar está de pé?"

"Claro que sim"

"Que bom, precisamos conversar né?"

"Sim, precisamos"

Ele beija meu rosto me deseja bom almoço e vai para sua sala, logo o elevador chega.

"Vamos?". Diz Anabela quando me aproximo.

"Sim, vamos". Sorrio pra ela que retribui.

"Onde vamos?". Pergunto assim que saímos do prédio.

"Tem um restaurante italiano aqui perfeito". Seus olhos brilham quando ela fala.

"Hummmm, adoro italiano, adoro comida em geral". Ela ri.

"Somos duas amiga". Gargalhamos.

Chegamos ao restaurante e escolhemos uma mesa, era fácil conversar com Anabela, ela era simples como eu, veio do Rio para morar com sua mãe, mas sua mãe faleceu assim que se instalou. Anabela tem 23 anos, não namora e pelo que parece não tem vontade. Ela está cursado arquitetura e está no último ano, pretende trabalhar na Arquitec também, assim que se formar.
Conversamos sobre diferentes assuntos, gostei muito dela, é realmente uma boa pessoa, muito engraçada e é meiga.
Depois de comermos voltamos para a empresa, marcamos de sair e eu digo que adorei a conhecer melhor, ela me dá um abraço como se me conhecesse a muito tempo e volta para seu balcão enquanto eu me encaminho para o elevador.
Chego na minha sala e pelo que parece Bernardo não voltou do almoço ainda, começo a fazer alguns projetos e logo está na hora de ir embora.

"Vamos?". Bernardo aparece na porta.

"Vamos". Sorrio para ele que me retribui com um sorriso de lado.

Pego minha bolsa e vou a caminho do elevador, Bernardo pega minha mão e vamos de mãos dadas. Fico constrangida com tanta gente olhando, algumas abriam a boca, outras paravam, que isso devo estar cagada só pode Jesus.

"O povo não para de olhar". Sussurro para Bernardo.

"É por que nunca me viram tão bem acompanhado como estou hoje"

"A engraçadinho". Reviro os olhos.

"Estão precisando de algo?". Bernardo pergunta para um grupo de pessoas que estão parados de boca aberta olhando para nós dois.

"Não senhor". Respondem em uníssono.

"Então por que estão olhando?". Bernardo pergunta, as pessoas ficam tão desconcertadas que viram o rosto pra outra direção e não respondem, eu gargalho.
Entramos no carro e vamos em direção a um restaurante japonês.
Depois de fazermos os pedidos Bernardo me olha e sorri.

"Queria fazer direito". Diz ele

"Fazer direito o que?"

"Isso"

Ele pega uma caixinha de dentro do bolso e a abre lá dentro há duas alianças de prata, e no meio de uma delas há uma pedra de brilhantes em forma de coração.

"Quer namorar comigo Cat?"

Sem barreiras para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora