DIA 20

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É complicado você ter uma dupla identidade, na SSG é complicado manter a linha sabendo que as pessoas então morrendo por sua causa. Nós, estamos lutando para isso desaparecer, resolvemos trocar o dia pela noite, mas ainda prefiro tomar meu café na parte da tarde. O tempo aqui no Brasil, está bem agradável como sempre, o sol permanece. Olho para o lado e vejo o traficante, por que ele está aqui? Eu não estou preparada para ir atrás dele, estou de roupa social (saia e uma blusa simples), mas não posso deixa-lo escapar. Bem antes de começar isso tudo eu entrei no servidor da SSG e peguei todas informações necessárias por um bom tempo. Reconheceria este homem de longe. Começo a andar normalmente pelas ruas, como ele não me conhece vou ter alguma vantagem. Jogo meu celular no chão, sem bateria, sem nada. Esta missão é minha e esse bandido vai ir para cadeia.
O homem é bem conhecido na cidade, ele entra em uma casa e eu me aproximo. Ele tem uma família?
"Papai, papai." Uma menina de uns três anos corre e lhe dá um abraço.
"Querida."
"Amor o café está pronto!" A mulher se aproximou e todos saíram.
Como isso pode acontecer? Ele é um traficante ou o que a SSG quer que ele seja. Preciso entrar na casa.
Já escureceu e ainda estou aqui esperando algum sinal de vida, mas ninguém se move.
"Esperando alguém?" Ouvi uma voz atrás de mim e virei-me o mais rápido que pude. Era o traficante.
"Queria falar com você."
"Pode falar. Eu sei que você é da SSG, mas por favor eu tenho uma filha para cuidar..."
"Faz horas que estou aqui, eu vi tudo."
"Eu vou ter que te matar."
"Calma aí. Eu estou desarmada, pode me revistar, eu quero saber a história completa."
"Eu vou te matar."
"Vá em frente." Fechei os olhos e fiquei esperando uma bala perfurar o meu corpo.
"Você não é da SSG." O homem falou.
"Eu sou dessa divisão, mas eu sou diferente."
"Entre em casa, mas se você tentar alguma coisa, minha mulher é treinada e lhe mata sem pensar." Engoli em seco.
Entrei na casa.
"Eduarda." Ele se referiu a mulher. "Nos precisamos conversar."
"Quem é ela?"
"Meu nome é Alexa." Falei.
"Ela quer conversar com a gente." O traficante justificou.
"A SSG está atrás de vocês e eu fui a responsável por fazer o trabalho, ou melhor, pegar a toxina." A mulher pegou uma arma, mas continuei sem medo. "Não acredito muito bem na versão da SSG, então eu quero saber! Eu quero a verdade!"
"Eu sou um agente responsável pelo pen drive."
"Cadê o pen drive?"
"Esta dentro da toxina."
"Vocês são loucos? Isto é perigoso."
"Por isso que estamos na mão em suas mãos. Eu quero salvar minha filha."
"Como eu posso ajudar?"
"Mate-se." Gritou a mulher que estava na cozinha.
"Já está tarde, durma aqui, amanhã conversamos." O homem falou me levando para um quarto. "Fique aqui." Ele saiu, preciso ir atrás dele, tem algo muito diferente nele.
"Você precisa mata-la. É um teste!" A mulher falou.
"Ela não quer o nosso mal." Respondeu o traficante. "Ela precisa saber toda a verdade."
"Ela vai nos matar."
"Eu não sou uma assassina." Falei. "Conte-me, por favor."
"Eu já lhe falei o mais importante. Sou um guardião do pen drive, a SSG não sabe que eu tenho uma criança e preciso entregar isso para outra organização, só assim eu estarei livre."
"Eu levo a toxina."
"Alexa! Você não pode fazer isso."
"É a sua família. Não precisa se explicar, só me fala o lugar e como chegar."
"É um lugar sem volta."
"Pode falar."



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