Capitulo 2

526 23 7
                                    

Fazia uma semana que a Maria e o Gustavo tinham nascido, eu estava cansada porém muito feliz. O Rafael tinha vindo morar comigo por esse tempo até eles crescerem um pouco, não tínhamos rotulado nossa relação mas estava sendo maravilhoso esse momento da minha vida.
O Rafa já tinha ido trabalhar, ele voltou hoje para o emprego e já tinha ligado duas vezes, meus pequenos estavam dormindo eles fazem muito isso quando são pequenos a campanhia tocou e eu fui atender logo antes que os acordasse.Levei um susto quando eu o vi ali.
-Você?
-Parece até que viu um fantasma Talita.
-Eu só, só não estava esperando.
-Melhor entrarmos né?
-Sim.
Convidei-o a se sentar e perguntei se ele queria água ou alguma coisa, ele negou.
-O que você faz aqui? Não devia estar trabalhando?
-Eu vi a notícia que os bebês tinham nascido e como você não me ligou eu vim ver como meu afilhado está claro, se ele ainda for meu afilhado.
-Claro que é, que saudades de você. Eu o abracei quebrando qualquer barreira que possa ter surgido.
-Também estava com saudades de você linda, por que não me avisou?
-Eu pensei que você precisasse de espaço.
-Eu precisava mas queria fazer parte desse momento da sua vida.
-Desculpa.
-Não precisa se desculpar, mas onde eles estão?
-No quarto dormindo, vamos lá ver eles.
Fomos até o quarto e lá eles estavam dormindo que nem anjinhos.
-São tão lindos Talita, parabéns.
-Obrigada.
-Ela é a cara do Rafael.
-Sim, mas a personalidade é igual à minha, quer tudo na hora.
-Então vai ser tão amável quanto você.
-Não exagera.
-E esse é meu afilhado? Ele é sua cara.
-Tem os olhos do pai.
-É lindo, parece até de mentira.
-Eu nem acredito que tenho eles em meus braços.
-Eu imagino, é surreal como tanta coisa aconteceu em pouco tempo.
-Pois é, mas eu não me arrependo de nada.
-Nem eu, viveria tudo novamente.
-Eu senti sua falta.
-Eu também.
Fomos para sala conversar e depois de um tempo o telefone tocou.
-Deve ser o Rafa, licença.
Fui atender.
-Alo?
-Talita? Ta tudo bem aí?
-Tá sim Rafa, eles estão dormindo.
-E você está bem? Eu não queria te deixar sozinha nesse momento...
-Rafa, eu não to sozinha.
-Quem está aí?
-Davi.
-O que? De onde esse ser ressurgiu?
-Ele veio ver o afilhado.
-Só o afilhado? Me engana que eu gosto.
-Não vamos brigas por favor, a gente está tão bem.
Ele suspirou.
-Tudo bem, hoje eu vou sair mais cedo ja já eu estou em casa, se cuida. Te amo.
-Beijos.
Maria acordou aprontando o maior berreiro como sempre e eu fui pega-lá antes que ela acordasse p Gustavo quando estavam acordados juntos eu tinha que me virar em dois, três, quatro...
-Vem cá mamãe princesa.
Comecei a amamenta-la e o Davi ficou parado no patente da porta depois de um tempo percebi sua presença.
-Incomodo?
-Não.
Maria já estava quase dormindo quando o Gustavo começou a chorar e eu pedi para que o Davi o pegasse enquanto eu terminava de amamentar a Maria.
-Vem cá com o padrinho.
Gustavo era o oposto da Maria tinha puxado o gênio do Rafa era tão calminho e ia com qualquer um.
-Que meninão gente, não chora que sua mãe já vai te pegar.
E começou a chacoalha-lo, terminei de amamentar a Maria e pedi que ele me passasse o Gustavo, ele se retirou do quarto para me deixar mais à vontade. Depois dos dois terem sido devidamente amamentados e trocados eu fui para sala.
-Eles realmente são uma graça.
-Obrigada.
-Deve dar um trabalho cuidar deles sozinha.
-Na verdade eu não fiquei nenhum dia sozinha com eles já que o Rafa voltou a trabalhar hoje e você chegou.
-Vocês estão juntos?
-Mais ou menos.
-Como assim mais ou menos?
-Vou te explicar.

Mudaram as estações, nada mudou.Onde histórias criam vida. Descubra agora