"Só mais um pouco" eu pensava, "pensa nos seus pequenos", eu corria sem parar eu precisava achar a saída, meu pulmão já estava pesado e eu não sabia quanto mais eu aguentaria até que vi uma porta com um letreiro enorme escrito: saída. Pareceu uma eternidade até conseguir chegar até la, mas eu consegui.
Abri a porta e o ar puro adentrou em meus pulmões, acho que não foi o suficiente porque logo depois cai no chão, tudo ficou escuro.
Agora eu estava em um lugar que eu não conhecia, um lugar escuro e tinha uma porta nesse lugar uma porta que saia feixes de luz. Eu tentava desesperadamente sair daquele lugar, eu corria, corria, corria e nada a porta se afastava ou algo, uma força maior me trazia para trás. Sentei em um cantinho e comecei a chorar, será que eu tinha morrido? Afinal que lugar era esse? Os meus filhos, como eles estavam? Tantas perguntas e nenhuma resposta, ninguém, nem um sonzinho sequer. Às vezes, algumas vezes durante um tempo eu sentia uma paz irradiar sobre mim, eu não conseguia contar o tempo. Parecia que eu estava novamente confinada, sim, essa era a palavra: confinamento. Mas onde isso acontecia? Me sentia cada vez mais fraca e sem saber o que fazer exceto por aqueles momentos, aquelas horas talvez que eu sentia uma paz, não sei o que está acontecendo, só sei que gostaria que esses momentos se estendessem.
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Mudaram as estações, nada mudou.
Novela JuvenilMuitas coisas mudaram durante o ano, agora era mãe de duas crianças lindas: Maria e Gustavo. Me sentia realizada, as coisas finalmente começaram a dar certo para mim e para o Rafa, mas como todo mundo sabe na vida as coisas nem sempre são flores e a...
