Mudaram as estações, nada mudou.

Capitulo 28

Davi chegaria hoje e pedi que o Rafa me levasse até o aeroporto, de princípio ele negou mas depois concordou em me levar até lá, dessa vez Davi ficaria em um hotel por preferência dele mesmo que disse não querer incomodar nossa privacidade, acabei concordando.
-Vamos Rafa!
-Tem certeza?
-Rafael.
-Tudo bem, tudo bem.
Fomos para o aeroporto ainda estávamos em êxtase com que aconteceu de manhã, o primeiro sorriso dos nossos bebês, hoje é definitivamente um dia importante.
Chegamos e fomos esperar no local de desembarque, logo ele saiu e nos avistou. Cumprimentou o Rafa de forma cordial e me deu um abraço definitivamente eu estava com saudades dele e não sei porque talvez por eu estar sensível com toda essa situação e por ele sempre ter sido sinônimo de um porto seguro para mim deixei uma lágrima escapar.
-Ei pequena, não chora.
-Não estou chorando, foi um cisco.
-E eu não te conheço né?
Rafa logo entrou na conversa.
-Você tá chorando?
-Não, só entrou algo no meu olho.
-Ah.
Davi começou a brincar com a Maria e com o Gus, Maria logo cedeu aos seus encantos e começou a esticar os bracinhos para ele pega-lá, ele prontamente a pegou e ele sorriu para ele.
-Não acredito. Rafa sussurrou.
-Oi?
-Nada não.
Então ele foi pegar o Gus no outro bebê conforto e eu pude ouvi-lo falar.
-Vem com o papai meninão, porque as mulheres dessa família são cheias de graça com esse seu padrinho.
Gus sorriu para ele e ele voltou a ficar novamente sorridente, parecia mágica o que acontecia eles realmente eram capazes de alegrar meu coração e acalma-lo com simples gestos e só de pensar em perdê-los meu coração ficava do tamanho de uma ervilha.