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- Polícia... Abra a porta.

A polícia estava enfrente a velha casa do jardineiro, já era tarde da noite, vizinhos saiam de suas casas, para verem o ocorrido.

- Você está sendo acusado de um assassinato, queira nos acompanhar até a delegacia.

O velho que parecia não entender nada entrou no carro e foi levado, enquanto sua neta desesperada chorava dentro de casa, estava sozinha, gritando pelo avô.

Ele se dizia inocente, mas o sangue em suas mãos, seu aparecimento repentino, e o incidente no jardim a qual ele mesmo confirmara, levantara fortes suspeitas, ficando detido até que fosse provado a sua inocência.

Defendeu-se dizendo que levara a menina até o jardim, ia lhe entregar um presente, encontraram o gato morto, ele o pegou para saber as causas da morte, porém o tio da garota havia chegado e a levado,e depois disso não a viu mais.

A netinha chorou até adormecer.

Horas depois o cheiro de fumaça, acordou o vizinho do lado, levantou-se para ver o que novamente estava acontecendo. Um enorme incêndio na casa do velho jardineiro, aos poucos vizinhos saiam tentando ajudar, bombeiros chegaram, mas já era tarde demais, a garotinha já estava morta.

O velho ao saber da triste notícia da morte da neta, deitou- se no velho colchão, e chorou, e não mais levantou, seu coração parou.

Foram enterrados juntos, neta e avô.

O tio também foi interrogado, a polícia deduziu que ele poderia ter contratado o jardineiro para matar, por vingança, porém por falta de provas, não foi preso. Ele afirmara que apenas passou na festa e saiu em seguida, pois iria viajar, houve testemunhas, dizendo que ele permanecera lá até sentirem falta da criança.

O corpo da menina nunca foi encontrado, e nem seu assassino.


                                                              *** *** ***


- Onde está a parte que assusta? – Alicia zombou.

- Quando acontecem tragédias, quem tem sentimentos comovem-se, porém depois esquecem, mas quem sofreu a tragédia lembra para sempre, fica marcado. – Luísa argumentou tristemente. – A garotinha assassinada era minha tia, irmã gêmea de meu pai, o crime aconteceu na minha atual casa, eis o motivo a qual não gosto de lá... E durante anos ela permaneceu fechada, até papai resolver encarar seus fantasmas.

As três ficaram em silêncio por segundos, Lunna comovida resolveu voltar para casa.

Por que fantasmas do passado, insistem em assombrar o presente? Uma história só acaba quando é concluída por completo.

                                                                 >>>> Continua<<<<

  Olá anjos... boa noite... Obrigada por ler mais esse final de capítulo, espero que tenham gostado, e obg desde já pelos comentários e estrelinhas...

  Desculpa ter passado todos esses dias sem postar, mas é que estava totalmente sem tempo, e ainda estou,mas conseguir.... e irei conseguir + srrsr... Abraços fraternos e fui...


Ao nascer da lua cheia (O Livro de Angel 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora