confissão de adolescente

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Elliott Não deveria brincar com minha namorada.
Derrepente o mesmo começou a esmurrar Albert muito forte rancando sangue de tudo quanto é lado. Carlos se levantou e separou os dois junto com mais um professor.
"ELA É MINHA, VOCÊ NÃO PODE DIZER COISAS ASSIM! CRETINO FILHO DA PUTA! EU TE MATO! ME SOLTA CARLOS! EU AMO A CARRIE E VOCÊ NÃO VAI ROUBALA DE MIM! ME SOLTA. AHHHHHHH!"
Entrei em choque. O que havia acontecido aqui e...
Elliott se soutou novamente e deu um soco no maxilar de Albert o desmaiando. Eu me levanto e vou correndo a seu incontro. E o chamo.
" ELLIOTT, ELLIOTT "
Grito desesperada enquanto Elliot continua a bater ne Albert. Ele ia morrer. Eu chego até ele. O puxo e lhe lasco um beijo.
Então, ele para. Tudo se adormece. E somos só nos dois. Seu corpo. Seu calor. O hálito fresco em minha garganta. Ele passa suas mãos em minha cintura, e puxa meu pescoço ainda mais perto. Tendo ali o desejo adormecido. Passo minhas mãos em volta de seu pescoço pegando seu cabelo. Sentindo sua língua roçando na minha, em uma sincronia perfeita, como se fossem duas peças de uma máquina, cuja uma peça só funciona com outra.
Elliot cedo de mais se separou de mim.
-Xxxx Collins, Engel e Alves Comparecer urgente a sala do diretor.
Fomos até a direção de mãos dadas. Albert ficou de cara amarrada. Elliott disse que me amava várias vezes. E Albert revirava os olhos a todo momento. Chegando lá o diretor arregalou os olhos, assustado com a quantidade de sangue que Albert tinha fora de suas veias.
-Diretor Garoto você devia estar na enfermaria. Suma daqui. Depois nos falamos. Albert assentiu e partiu
Ficamos os dois esperando ele gritar e berrar.
-Diretor Expliquem o que houve lá fora, não deixando de lado a parte de ter quase matado alguém. Ele esperou
-Elliott Diretor, tem uns dias que conheço a senhorita Engel, ela me ama, E eu estou amando ela. Irrevogavelmente e incondicionalmente. Ver aquele garoto impertinente dizendo coisas maldosas sobre uma dama... Me fez perder a cabeça. Minhas notas são as melhores, estou aqui pela primeira vez em anos e assumo total responsabilidade pelo que houve lá fora. Ele disse de um jeito tão sexy. Ele estava mesmo me amando? Sorri com a ideia.
-Diretor Senhorita Engel? Ele levantou a sobrancelha esperando alguma explicação plausível.
-Carrie A senhora e a sua tia avó, me chamo Carrie! O corrigi. Odiava essa coisa de senhora. - Não tenho muito para que me defender. Ele estava simplismente cego, mataria o Albert. Eu só fiz ele prestar atenção em alguma coisa útil. E deu certo, ele está aqui. Não na delegacia.
-Diretor Suas notas são as melhores de nossa escola senh... Carrie. Ele disse espantado.
-Carrie O que foi? Uma garota bonita não pode ser inteligente, e arrumar brigas na escola? Ele não prestou atenção, refletia sobre o que fazer conosco.
-Diretor Tudo bem senhor Collins e Carrie, é o seguinte, eu não faço ideia do que vocês sentem um pelo outro. Os vejo nos corredores, um com a cara amarrada pro outro. São um belo casal e não devem deixar que atrapalhem seu relacionamento. Se perguntarem, lhes dei advertências. Hora de falar com o caçador de encrencas. Disse se referindo a Albert.
Fomos embora rindo. O que diabos acabou de acontecer ali?!
-Carrie Você me deve 10 Subways!
Elliott Parece justo. Já que fomos adivertidos temos que ir pra casa.
-Carrie Acho que não é exatamente assim. Ele riu e pegou na minha mão. Seguimos até seu carro.
-Carrie Aonde vamos? Perguntei com um toque de ansiedade.
Elliott Vou te levar pra jantar. Ele falou deslumbrante. OI?! - Mais preciso tirar essa roupa de sangue. Vou parecer um maníaco. Então sorri. Era um encontro?
Chegando em casa decidi me trocar também. Tomei um banho rápido. Passei a escova no cabelo liso. Coloquei uma calça jeans apertada clara, uma regata com um desenho de elefante. Chapéu, coturno marrom escura com salto e um óculos Preto. Passei perfume e uma maquiagem neutra. Batom roxo.
Ele estava lindo. Um pecado de gostoso. Blusa apertada destacando seus músculos, calça vermelha larga que me deixava ver um pedacinho da sua cueca, e que bunda. Uma jaqueta preta e sua coturno marrom. Cheiroso. Muito cheiroso.
-Elliott Você está linda. Do jeito Carrie. Ele sorriu. Eu corei de prazer.

Ele abriu a porta pra mim. Entrei e o esperei. Quando estávamos a caminho resolvi preencher o silêncio
-Carrie Ei, o que quis dizer com bonita do jeito Carrie?
Elliott Você é a primeira garota que elogio na vida. Não respondi. O que ele quis dizer com isso?! - Vem vou explicar. Ele disse enquanto parava o carro. Desceu e antes que pudesse tirar o cinto ele estava com a porta aberta. -Senhorita Engel. Disse ele quando estendeu sua mão com um sorriso torto de tirar o fôlego.
-Carrie Senhora é a sua tia avó. Eu disse pegando sua mão. Ele riu, seguimos para o restaurante. Era lindo. A entrada com um toque de rico. Mais dentro era mais que riqueza. Cheiro de madeira, lenha, menta, flora, e a comida que sua avó costumava fazer. As mesas e cadeiras eram de madeira, tinha arranjos perfeitos de flores azuis na mesa. Elliott nos arrumou uma mesa reservada. Me senti mal vestida. Era simples e maravilhoso, mais ao mesmo tempo era fino e chique. Será que meu primeiro incontro não merecia um vestido e salto alto?
... Naaaaaa
Ele pegou minha sintura e me puxou pro nosso lugar.
- Carrie Estou esperando. Disse olhando pra ele. E a garçonete chegou na deixa.
-Xxxx Olá, meu nome é Letícia e serei sua garçonete. Prontos para anotar seu pedido. Não deixei de perceber que falava só com Elliott. Só fiquei impressionada com o tanto que me incomodou. Ela estava de costas pra mim. Mais pude ver sua cara de puta sedutora. Mais ele não percebeu estava olhando pra mim. Ela era bonitinha. Loira oxigenada, magra sem corpo, mais com um rosto delicado e fininho.
-Elliott O que vai querer? Elliott perguntou sorrindo pra mim. Ela se virou insatisfeita. Escolhi a primeira coisa que estava no cardápio. Estava sem fome.
-Carrie Beirute. Falei de pronto. Ela me olhou com cara de cu e anotou. Se virou pra ele com um sorriso exagerado.
-Letícia É o senhor? Ela deixou o papel de pronto. Mais Elliott não pode ver, ainda olhava pra mim.
-Elliott O mesmo. E duas cocas. Ela ficou olhando ele sem nada fazer. Ele a olhou, esperando.
-Letícia Ah, está b-bem. Gaguejou. Mais Balancei a cabeça negativamente.
-Carrie Suco natural. Eu o corrigi. Ele ergueu uma sobrancelha e assentiu.. Ela anotou e se foi, insatisfeita. Quando ela estava longe voltei a olhar pra ele mais o mesmo já estava me olhando. - Não devia fazer isso com as garotas. Eu disse tentando distrair sua atenção de mim . Ele pareceu confuso com meu comentário.
-Elliott Hm?
-Carrie Nada. Ele deixou passar essa. Estava imerso em pensamentos.
-Elliott Minha mãe não resistiu ao parto. Quando meu pai soube me entregou a única irmã dela e se suicidou. Minha tia teve que me criar. Ela teve um caso com Felipe e teve Stéfany, que por sinal puxou ao pai. Ela morreu um tempo depois de acidente de carro. Só namorei com a Prisley, mais só por que eu achava que gostava muito de mim. Nunca gostei dela, foi um erro ter assumido esse compromisso.
Sou um erro. Sou a morte, se você se aproximar, vai acabar fria, imóvel, petrificada. Ele tremeu com a ideia. E assim ele desabafou.
-Carrie Meus pais se separaram quando eu tinha 8 anos. Minha mãe descobriu que Felipe a traiu com sua melhor amiga. Eles brigaram muito e meu pai colocou a culpa em mim, por todo o relacionamento ter dado errado. Se é doença? Não sei. Eu só sei que no dia meu pai deu um tapa na minha mãe. Eu bati nele e ele me empurrou, me deixando com essa cicatriz. Apontei pra uma cicatriz na vertical do meus seios.
-Elliott Por isso tanto ódio. Me pareceu mais uma pergunta. Que ele mesmo assentiu.
-Carrie Tudo tem seu motivo. Você não sabe do passado de ninguém para o julgar.
A comida era realmente igual da avó no dia de domingo.
Jogamos conversa fora até estarmos no caro.
Elliott Se divertiu?

Uma história nada comum de uma adolescente nada comumOnde histórias criam vida. Descubra agora