Capítulo Oito - Um Beijo

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Augusto

- Foi tão trabalhoso assim? Eu realmente sinto muito. – Amanda me disse um pouco culpada pela minha jornada.

Mal sabia ela que eu estava enlouquecendo de vontade de vê-la.

- Eu precisava te ver! – Eu não conseguia fletar com ela, as palavras que estavam em minha mente iam direto para a minha boca. Seu alguém me visse iria achar que eu não sabia como conquistar uma mulher, mesmo com o meu histórico de relacionamentos e parceiras, ali eu parecia um virgem com um 10 anos a menos que eu realmente tinha.

Amanda abriu um sorriso, visivelmente envergonhada colocou uns fios de cabelo atrás da orelha. Ela era linda demais.

- Podemos ir a algum lugar, tomar alguma coisa! – Queria passar mais tempo com ela.

Amanda ficou séria! Puts será que eu fiz alguma coisa errada.

- Eu não posso! Tenho que voltar direto para casa! – Ela disse um pouco apreensiva.

- Então outro dia! – Eu tinha que tentar.

Ela analisou por um momento! Então ela olhou ao longe como se ponderando o que me dizer.

- Augusto! Olha não sei como te dizer isto, mas eu tenho que ser sincera com você.

Pronto agora que Amanda iria me chamar de pedófilo, louco, maluco ou pior dizer que tinha namorado, ainda bem que o pessoal da escola já tinha ido para a casa e estávamos praticamente sozinhos do lado de fora da escola.

- Seja sincera comigo Amanda sempre! 

Amanda ficou me olhando parecendo analisar sobre algo! Acho que estava ponderando o que iria me dizer, finalmente disse:

- Meus pais. Eles não me deixam sair e não é só por que sou menor de idade e sim devido que eu tenho que ser a garota exemplo do rebanho de meu pai. – Ela suspirou profundamente, como se isto realmente a incomodasse.

- Isto inclui tomar um sorvete com um amigo? - Tentei deixar ao clima mais leve.

- Amigo é uma figura que eu não tenho em minha vida. - Ela disse olhando para longe.

Minha nossa aquilo era sério? Como uma moça linda daquele jeito não tinha amigos. Minha mãe era uma fanática pela sua religião, fato este que tentava converter a todos que cruzavam seu caminho, como se precisasse mostrar ao mundo que ela era uma mulher de fé. Mas até ela tinha amigas.

Eu não podia desistir, não que eu pudesse, eu sei que não iria consegui ir embora eu precisava tentar pelo menos até ter a certeza que ela não me queria. Não me tomaria por vencido, por que seus pais era um pé no saco, que Deus me perdoe por me referir a eles assim.

- Então como eu posso fazer para te ver?

Ela me olhou incrédula, como se não acreditasse que eu não iria desistir dela.

- Eu acabei de te contar que minha vida é monitorada, não só por meus pais, mas por uma comunidade inteira de fiéis esperando eu fazer uma vírgula errada para ter como torturar meu pai. Mesmo assim ainda quer me ver?

Amanda parecia não entender minha necessidade de ficar perto dela. Então deu mais um passo em direção a ela, toquei sua face era macia, senti a eletricidade ao tocá-la. Me surpreendi com a reação dela, que foi maravilhosa, Amanda fechou os olhos como se absorvesse meu toque e abriu levemente os lábios. Olhei cada detalhe de seu rosto, encantado com sua beleza, reparei cada detalhe e para minha perdição parei o olhar em sua boca vermelha, convidativa.

Me perdi e a beijei.

Seus lábios eram macios, seu gosto era doce, senti meu corpo todo tremer e a segurei pela nuca aprofundando meu beijo pedindo passagem para explorar sua boca com a língua e Amanda permitiu se entregando ao nosso beijo. Gemi e o beijo começou a ficar mais ousado e eu tinha que me controlar.

Puta que pariu esta menina iria ser minha perdição! 

A senti fraquejar e interrompi nosso beijo ficando com as nossas testas coladas, ambos tomando o fôlego. Eu precisava me controlar mais que nunca, pois porra só com um beijo já tive uma dolorosa ereção.

- Eu tenho que ir! Minha mãe está me esperando! – Amanda disse ainda abalada. Continuávamos de olhos fechados absolvendo o momento, eu apenas concordei a pegando pela mão e levando para o carro, ela não protestou e me indicou aonde era sua casa e pediu para eu parar um pouco longe de onde ela mostrava ser sua casa.

Amanda agradeceu pela carona e quando ia saindo do carro a puxei a beijando novamente. Desta vez o beijo foi mais intenso, pois eu sabia que não ia ser fácil vê-la novamente. Sorri pois ela me correspondeu.

- Quando eu consigo te ver novamente? – Perguntei entre pequenos beijos.

- Eu tenho que ver, minha mãe não vai facilitar!

- Tem celular?

- Não!

- Tem algum telefone que nos possamos usar?

- Não!

- Então eu vou ter que providenciar um meio de nos comunicarmos.

- Como?

- Vou me encontrar na saída do seu colégio amanha!

- Não! Na saída não! Melhor amanhã falo que vou a biblioteca mais cedo, me encontre no colégio as onze da manhã. Tudo bem?

- Ótimo! – Disse rindo.

Amanda se virou para sair do carro eu a segurei pelo braço e disse:

- Anjo!

- O que?

- Anjo! Este é seu apelido! Mas só eu posso te chamar assim!

Amanda riu fazendo um afirmativo com a cabeça, me deu mais um selinho e foi embora.


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Aviso:

Não tenho que revise minhas postagens então por gentileza me perdoe os erros de português.


Beijos


Meu CunhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora