Capítulo Seis - Um "certo" um "errado"

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Augusto

Fazia duas semanas desde que vi Amanda pela ultima vez e não conseguia tirar ela da cabeça. Eu me recriminava, tentava tirar o foco de seus olhos, mas não adiantava sempre parava nela.

Todos na corporação perceberam que eu estava, não conversava muito e não saia para beber. Mas o que mais me incomodava era Samantha, minha ciumenta namorada.

Eu e Samantha temos um relacionamento de idas e vindas já faz um ano, ela sempre terminava comigo quando eu não correspondia as suas expectativas, porém eu não tenho mais paciência para suas neuras e constantes reclamações. Eu me culpava por alimentar esperança neste relacionamento, Samantha era linda, inteligente, mas ela cismou que eu tinha que fazer todas as suas vontades, eu até tentava, mas ela nunca estava satisfeita. Eu nunca fui apaixonado por ela, eu gostava dela, nos entendíamos e ela era muito boa de cama, sabia fazer as coisas do jeito que eu gostava. Mas ultimamente isto não estava sendo o suficiente.

A situação no meu relacionamento piorou depois que eu conheci Amanda, pois comecei a evitar Sam, cheguei a transar com a Sam pensando na Amanda e me sentia culpado de estar com uma pessoa que não me interessava mais, alias, não sei mais o que me corroía minha situação com Sam ou de estar interessado em uma menina de dezessete anos. Então hoje era minha folga eu sabia que ela iria vir atrás de mim, querendo sair para algum lugar.

Cheguei em casa e lá estava ela com suas roupas que deixava minha mãe mas que irritada, dizia que ela era perdida e eu ignorava minha mãe vivia em outro mundo.

- Amor demorou, estou louca de saudade! Ela chegou me beijando e eu me surpreendi em saber que não queria mais seus beijos.

- Sam, vamos conversar. – A puxei para o quarto.

- Ai amor sabia que você estava com saudades! – Sam já foi pegando em meu pau. Eu não ia ter coragem de transar com ela e depois terminar então afastei a mão dela, mesmo com meu pau querendo se animar.

- Sam precisamos terminar! – Disse sem rodeios eu já não aguentava mais.

Sam ficou parada me olhando como se de repente tivesse duas cabeças. Eu prendi a respiração já esperando o que viria a seguir.

- Como assim Augusto? – ela gritou! Já vi que ser ia ser dureza.

- Sam entenda! Você é linda, inteligente e eu gosto de você, mas não do jeito que você merece, eu não sou o homem que você espera e acho que é injusto. – Falei com toda calma do mundo.

Sam ficou calada me olhando como se eu tivesse dito o maior dos absurdos.

- Você esta cansado! Vamos dormir e você descansa e depois conversamos.

- Não Sam, por favor, não estou cansado, estou consciente!

- Augusto vamos voltar, sabe que vamos! Sempre é assim! Eu sei que sempre sou eu que termino e você está me castigando por isto! Amor não precisa disto, somos bons juntos.

- Samantha, não quero te punir, nem nada! Quero que você siga sua vida e seja feliz. Mas não será comigo. Eu não quero fazer você perder tempo comigo por que eu não vou te corresponder.

- Você não me ama? – Ela perguntou em lágrimas. Meu agora ela surtou eu nunca disse que a amava. Respirei fundo.

- Não! Eu gosto de você. Mas não sou apaixonado por você. – Não queria ser duro, mas ela não estava facilitando.

- É outra mulher? – La vem ela novamente.

- Não Sam! Não tem outra pessoa, somos nós, eu não quero mais só isto. – Por mais que eu pensasse em Amanda, meu relacionamento já tinha fracassado eu é que não tinha energia de bater de frente com Sam.

- Mentira. Eu quero saber quem é ela? – Seu rosto tomou forma de uma pessoa desequilibrada. Ela sempre fazia isto e eu não aguentava mais.

- Samantha, seja racional, por favor! Não quero mais, não tenho mais como justificar isto sem te magoar, porém tem que se valorizar, eu nunca te trai. Nunca te enganei. Estou saindo deste relacionamento consciente que eu fui correto contigo. – Falei como se ela fosse uma criança.

- Tudo bem Augusto Fiori! Você vai me querer de volta. E eu já vou estar em outra quando você voltar. Ou acha que uma mulher como eu não consegue coisa melhor que você.

Falando isto ela pegou a bolsa dela e saiu soltando fogos pelas ventas.

Eu me senti livre e dormi como uma criança.

Acordei algumas horas depois não tinha ninguém em casa, corri para casa do Robson, tinha que tentar achar a Amanda e eu sei que tinha alguém que podia me ajudar. Jonas!


Meu CunhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora