My Hot and Sexy Teacher {H.S.} A EDITAR

Capítulo 32

Uma semana dolorosa e lenta tinha chegado a um fim. Ainda não falava com a Kat e com a Jessie apenas por motivos de trabalho. O fim de semana chegou e, como já se tornava habitual, fui passá-lo no apartamento do Harry.

— O que queres fazer? - perguntou atrevidamente.

Eu conhecia aquele olhar, eu conhecia aquele sorriso.

— O que tu quiseres.

O Harry aproximou-se para me deixar um beijo suave, carinhoso e sem língua nos meus lábios. Em seguida afastou-se e encarou-me atentamente.

— Está tudo bem?

— Sim, não te preocupes.

— De certeza?

— Absoluta.

— Sabes que podes falar comigo se quiseres, não sabes?

— Sim... É só uma coisa estúpida. Não te vai interessar.

— Interesse ou não se eu estou a perguntar é porque quero saber.

Não respondi de volta e ele endireitou o seu corpo no sofá da sala e olhou para mim mais sério.

— O que aconteceu?

— Sabes quando tens um segredo que não podes contar a ninguém mas que...Se não contares correr o risco de perder a amizade de algumas pessoas?

— O que é que as outras raparigas te fizeram?

— Nada é qu-

— Elas querem saber sobre nós?

Suspirei pesadamente.

— Lembraste do dia em que nos atrasamos? Elas ficaram muito preocupadas e ligaram-me várias vezes...

— Elas não podem saber! - cortou a minha fala num tom de autoridade.

— Eu não contei nada.

— Se elas sabem nós podemos ser expulsos.

— Harry, eu já disse que não contei nada.

— Ótimo porque elas podem vingar-se de ti e espalhar isso pelo colégio.

— Elas não são assim. Eu sei que existem muitas raparigas que me odeiam mas a Jessie e a Kat não são assim. - levantei-me farta de o ouvir. — Elas são de confiança.

— Kat? Kat quê? - perguntou pensativo.

— Katherine Tomlinson, porque é que queres saber?

— Afasta-te dessa miúda.

— Porquê?

— Ela não é de confiança.

— Como é que sabes? Tu nem a conheces.

— Conheço o suficiente para saber que ela não pode ser tua amiga. -levantou-se com fúria e os seus olhos estavam mais escuros do que eram normalmente.

— Depois de tudo o que aconteceu ela já nem deve querer saber de mim. Mas isso não te dá o direito de escolheres com que eu falo e com quem eu não falo. - irritei-me.

— Tu não te metas com essa miúda, ela não é para ti. - aumentou a sua voz e parecia assustado.

— E quem é que me vai dizer isso? O meu professor de matemática que não me é absolutamente nada? - falei impulsivamente e só depois de eu dizer estas palavras é que eu reparei que estava a ser dura demais com ele.

Ficamos alguns segundos em silêncio. Ainda tinha um por cento de esperança que ele se esquecesse do que eu tinha dito ou que não tivesse ouvido. Mas ele ouviu e não levou as minhas palavras da melhor maneira.