Oi, Eu sou o Armin!

572 43 41
                                    




       Oi gente, eu resolvi fazer esse capítulo bônus em que o Armin narra em comemoração aos 10 Capítulos e ás 1000 visualizações na história (teoricamente já chegamos a 1600 quase 1700, e eu estou extremamente feliz por isso, mas 1000 soa melhor) Então fiquem como Capítulo bônus. Espero que gostem dele tanto quanto eu gostei de escrever. :D

Pov Armin.

Eu nunca achei que fosse falar isso alguma vez na minha vida, mas eu realmente me diverti no Shopping hoje. Exceto pelo momento em que a Caty teve a crise de asma. Fiquei realmente desesperado naquela hora.

       E no pior momento possível, eu travei. Tão rapidamente  Rosa, e até mesmo o Alexy tiveram reações sensatas e maduras. Pude ver o jeito que meu irmão segurou protetoramente os ombros dela. Como se fossem irmãos, como ele nunca foi comigo.

Reparei também como Rosa tirou-me do meu transe e passou-me ordens específicas e detalhadas. Falando cada sílaba cuidadosamente. Como se desse á uma criança uma tarefa muito importante, mas tivesse receio de que ela não fosse hábil á resolver.

    Pelo menos, quando eu "acordei", fui rápido e pequei logo sua bombinha. Fiz igual a inúmeros
FPS* de médicos que eu tinha jogado: Pus sua cabeça no meu peito e respirei profundamente para induzi-la a fazer o mesmo.

      Depois que o desespero passou. Quando ela se sentiu melhor, abraçou meu pescoço e sussurrou em meu ouvido o agradecimento. Só isso fez tudo valer á pena. Nunca me senti tão importante. Ninguém nunca me levou á sério. Sempre pensam em mim como uma criancinha que joga jogos.

      Com esse pensamento, eu larguei o jogo que estava jogando na cama e dei um murro na parede do meu quarto. Logo recobrei a sanidade, e coloquei um poster do jogo Soul Sacrifice para cobrir a marca que representava minha angustia. 
          E desde aquele momento, sinto uma incontrolável vontade de protejer a Caty. Eu não sei explicar, na verdade não eh bem isso. Eu... Bem... Sei lá! Ela parecia tão indefesa nos meus braços hoje cedo... Bem, deixe para lá...
      Depois percebo minha mãe na porta do meu quarto com um olhar preocupado que só as mães conseguem fazer.

- E-Está tudo bem filho?- Falou apoiada no batente da porta me olhando nos olhos.

     - É que eu ouvi um barulho, e fiquei preocupada. - Continuou.

  Eu amo minha mãe. Apesar de não ser realmente filho dela. Não me importa quem sejam os meus pais biológicos. Eu só sei que meus pais (adotivos) me amam muito. E eu amo muito eles. E não importa o que você fale, Eles são meus pais.

  -Calma mãe, não foi nada. Eu sem querer derrubei o copo em que estava bebendo. - Falei gentilmente, me aproximado da minha mãe e depositando um beijo em sua bochecha.

Ela sorriu.

-Ah, ok. Não quer que eu te ajude a limpar?

-Imagina mãe, não quero atarefar mais a senhora. - Tranquilizei-a

Ela saiu do quarto mais tranquila.
Sem nada para fazer, e pela primeira vez na minha vida, sem vontade de jogar, fui ao quarto do Alexy ver o que aquele mané estava fazendo.

Adentrando quarto do meu irmão, que comparado ao meu era um castelo em quesito limpeza e organização, me deparo com Alexy arrumando seu guarda roupa (Novidade...)

-Ah, oi Alexy, está fazendo o que? - Felei meio sem jeito passando minha mão sobre o cabelo.

Ele se dispersou do que estava fazendo e falou.

O Amor Nem Sempre é Doce Onde histórias criam vida. Descubra agora