Capítulo 20

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Fico desesperada e materialiso um saco de papel e respiro dentro dele, minha respiração estava forte e o saco rasga no fundo. Da minha bolsa vejo se encontro meu celular, e me fico entristecida ao ver que esqueci próximo a piscina na casa de Andrew, mantenho-me firme e materializo um - ele não sai na mesma forma que pensei - tento me lembrar de um número de telefone de alguém que possa me ajudar, ando para um lado e para outro e vejo uma pequena luz dentro de minha bolsa e dela eu puxo meu livro e vejo uma nova esperança, abro o livro e materializo uma pena e tinta e começo a escrever.
Olá? Desculpe mas preciso de ajuda, será que tem alguem que possa me ajudar?
O tempo passa, eu me sento no chão e perco as esperanças, ali começa a ficar mais escuro, fico assustada. Após uma hora tenho sorte de ser respondida.
Rachel? É você mesmo? Sou eu Stefanny, preciso falar com você urgente eu sei onde você está ne liga por favor
Fico feliz por ter sido ela a ter me respondido, vejo o número que ela pôs no livro e digito-o rapidamente no meu celular e ligo para ela:
- Stefanny, graças a Deus que você me respondeu, estou desesperada e estou em um... - sou interrompida.
- LABIRINTO eu sei. Você está num lugar em que toda conjuradora ou conjurador queria estar.
- Eu não quero! O que tem de especial aqui? Odeio labirintos e morro de medo de labirintos - digo começando a suar frio.
- Tudo bem, você vai saber de qualquer forma. Rachel você sabe que sua família morreu em um acidente estranho que nunca descobriram a causa certo? Pois é Katrine matou seus pais e causou o incêndio, ela sempre teve inveja porque sua mãe porquê sua mãe sempre foi mais forte que ela, na verdade sua mãe era a única conjuradora mais forte que ela, então... ela morreu - A voz de Stefanny fica baixa e meio tremula
Mantenho-me calada por um tempo, me encosto sobre umq parede próxima e minhas lágrimas começam a escorrer sobre meu rosto, começo a soluçar, ponho o celular no viva-voz e coloco-o ao meu lado, aperto minhas pernas contra meu rosto.
- Rachel? - Stefanny diz procurando minha voz.
Enxugo minhas lágrimas, respiro fundo pego meu celular novamente e digo:
- estou aqui! Eu...eu só estava aqui pensando em como sinto saudades da minha mãe e que se ela estivesse aqui, as coisas seriam mais fáceis, mas eu juro que não irei deixar que sua morte seja em vão, farei algo que ela não teve coragem de fazer, vou matar Katrine.
- Ual! Você está realmente disposta, mas não será tão fácil, mesmo que você fique tão forte quanto sua mãe, você não conseguiria. Katrine usou uma kidória proibida e não me pergunte o que é kidória porque eu não sei explicar, leia no livro, esse tipo de kidória a faz ficar imortal, somente o poder de três objetos podem neutralizar e destruir a kidória e deixa-la vulnerável e um desses três objetos está nesse labirinto - Stefanny diz com a voz meio baixa.
- Tabom, Stefanny eu vou pegar esse troço, mas o que ele é?
- Eu desenhei no seu livro, tenha cuidado Rachel... espera escutei algo aqui... EI QUEM É VOCÊ? SEFHORA... AAAAAAHHH... - Stefanny grita e a ligação e encerrada.
- STEFANNY? OLÁ? - Sinto-me sozinha denovo, meus lábios ficam secos, mas eu prossigo, guardo meu celular e puxo o livro, vejo um desenho de uma ampulheta, parecia meio antiga. Guardo meu livro na bolsa, puxo uma garrafinha d'água que nem sabia que estava ali dentro e tento chamar Luna e Stella, mas foi uma tentativa inutil, nada aconteceu. Começo a caminhar sozinha pelo labirinto, materializo uma lanterna e acendo-a e começo a caminhar, ando para um lado e para outro, tomo um gole d'água e continuo andando, não importava o quanto eu queria sair daquele lugar, me sentia cada vez mais presa ali, sinto-me sufocada, bebo mais água e continuo andando, passava de corredor a corredor e nada, não olhava nem a saída e muito menos aquela ampulheta, bebo mais água e continuo andando, começo a escutar passos próximos de mim, fico meio assustada, mas continuo firme, ouço uma respiração e puxo minha adaga da bolsa e aperto minhas luvas, escuto os passos novamente eles começam a se aproximar, começo a andar mais rápido, e seguro com força a adaga, puxo a água novamente e tomo mais um gole, percebo que a água acabou e jogo a garrafinha na bolsa novamente, os passos continuam a se aproximar, fico com medo até que ouço um riso e algo bufando, lentamente viro meu rosto e vejo uma criatura horrenda, seus olhos eram avermelhados e sem vida, seus dentes eram pontiagudos e amarelados, ele carregava consigo uma estaca de ferro, ele me olhou e começou a correr pta cima de mim, deixo minha lanterna cair e começo a correr, " AAAH " eu gritava com uma tentativa fútil de alguém vir me ajudar, eu queria que fosse como nos filmes de terror em que eu tropeçasse e ele me matasse logo, mas meus pés estavam firmes no chão e eu não queria morrer, na verdade algo em mim não queria morrer, aquilo corria rápido e estava me perseguindo, " MATAR " ele falava com sua voz grossa e meio rouca, fiquei desesperada até que vejo uma parede em minha frente, eu não tinha mais aonde correr, tentei para-lo usando vento, mas não adiantava, eu era fraca demais, tentei materializar paredes atrás de paredes, mas ele as quebrava com facilidade, não sabia que ilusão poderia me tirar dessa, e tudo o que fiz foi me encostar na parede e escorregar sobre ela e me sentar ao chão, esperando a morte chegar e quando ele levanta sua espada pra mim e está prestes a me matar, uma flecha atravessa seu coração, seu sangue espirra no meu rosto e em minhas roupas e atrás dele vejo meu salvador, um garoto de cabelos azuis que não parecia ter quinze anos de idade.

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