Capítulo 31

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Ele estava de pijama e seu rosto era de quem não queria ser incomodado mas tinha algo nele que me fazia acreditar que e me queria ali.
- Posso entrar? - pergunto
- Pode sim, só peço que não faça muito barulho, Chazz acabou de dormir - ele avisa
- Tudo bem!
- Por que veio aqui Rachel?
- Nossa, que grosso!
- Desculpa é que estou meio estressado, me perdoe.
- Tudo bem, queria vir ter um papo com você
- Pois pode falar, estou disposto a ouvir.
- Serei bem sincera com você, eu irei para um lugar agora e não sei se voltarei, eu ja me despedi de todos, maa você é o único que sabe que eu irei partir para algum lugar.
- Hmm... - ele fica em silêncio por alguns segundos - entendo sua situação - seu olhar mudou - mas por que está me dizendo isso? Pensei que gostasse mais de Chazz.
- Andrew, para de ser ridículo se eu estou te falando isso é porque eu tenho meus motivos, você deveria estar feliz por eu está contando isso pra você e não lara outra pessoa, ou outro garoto.
- D-desculpa, você tem razão, me perdoa... - ele se cala um pouco - continue - ele diz.
- Tudo bem, eu queria me despedir de você, até porque mesmo com suas mentiras eu ainda am...am... - fico calada e suspiro alto.
- Você... - Andrew me acrescenta
- Eu ainda amo você tabom, eu sei que isso era o que estava querendo ouvir, queria que não fosse doloroso dizer isso pra você, mas percebe que eu me enganei - engulo seco - Andrew, você foi especial pra mim e entrou em minha vida de uma forma... - fico sem palavras.
- Agradável? Rápida? Especial?... GOSTOSA? - ele muda o tom de sua voz na última palavra.
- De tudo um pouco - digo
- Seu rosto está vermelho Rachel e parece que você tem algo em sua testa, deixe me tirar - ele se aproxima de mim e passa a mão em minha testa e seus dedos em minha bochecha.
- Já saiu? - pergunto
- Tudo bem, vou te contar um segredo... Não existia nada em sua testa.
- Então por que disse aquilo? - olho em seus olhos castanhos dourados
- Para isso... - ele me beija de uma forma agradável e docil.
Seu beijo era doce e macio, ele continua o beijo e eu deixo, ele me deita lentamente no sofá e fica em cima de mim, seus lábios viajam sobre meu maxilar e meu pescoço, suas mãos se movem até a minha cintura e sinto ele tirando minha blusa a princípio eu permito, mas as coisas começam a esquentar  quando ele estava prestes a tirar meu sutiã, eu recuo e saio do sofá, ele se levanta e pergunta:
- Por que parou?
- Não te dei permissão pra isso e acho que terei de lembrar que ainda não voltamos
- Pensei que tinha superado isso, desculpa
- Não se trata de superar ou não, você mentiu e escondeu coisas de mim, eu não suporto isso - limpo os lábios - queria que você fosse aquele mesmo garoto daquela noite do baile, quando você me beijou e acho que não preciso falar o resto.
- Certo! Tenho de confessar... Aquela noite não aconteceu de verdade, eu sou meio que um guem e guens podem por coisas na mente das pessoas e dizer que aconteceu, me desculpa, mas não queria que fosse daquele jeito, eu ainda sentia remorço por Katrine então exitei e pra não deixa-la daquela forma eu a fiz dormir e pûs essa lembrança em sua mente, espero que me perdoe por isso - ele me encara
- O que? Não acredito em você, não, não é possível! Pareceu tão real, eu ainda lembro das sensações que senti naquele mesmo dia - começo a chorar
- É o meu poder, sou muito bom nisso, me desculpa...
- Não! Eu posso te perdoar por ter mentido pra mim, mas isso? Já é demais... E como assim sentiu remorço? - Enxugo minhas lágrimas
- Sim, quando eu fui para a escola a alguns meses atrás eu tinha acabado de fugir e terminar com Katrine, a princípio eu fui até você com uma tentativa fútil de me esconder nas suas sombras, eu sabia que você era uma conjuradora, eu via e meu Rikka também, eu não o posso invocar agora porque estou desgastado, mas quando eu te conheci, eu acabei me apaixonando por você e quando... Quando iamos fazer aquilo eu não consegui, aquelas sensações que você tinha de já ter me conhecido eram meus truques, eu pûs pequenas imagens minhas em seus sonhos e em sua mente, me perdoa eu fui idiota, não devia ter feito aquilo.
- Não Andrew, já é tarde pra desculpas e Chazz eu sei que você está na escada escutando tudo, não tente se esconder - Chazz aparece atrás da escada e desce - eu... Eu vou embora.
Bato a porta com força e entro em meu carro e acelero, passo todo o caminho chorando " eu fui enganada " eu dizia pra mim mesma todo o caminho. Eu chego no campo faltando dez minutos para a meia noite, eu procurei a árvore que costumo me sentar e sento-me lá e ilusiono um mar, eu tiro meus sapatos, puxo minha calça até os joelhos e caminho pela beirada do mar durante uns oito minutos, e percebo atrás de mim próximo a minha árvore uma pequena luz s expandindo e vejo que era o portal, ele lentamente vai se abrindo, eu faço o mar sumir, ponho meus sapatos, ajeito minha calça e antes que o portal se abrisse eu puxo minha adaga e faço um rabisco na árvore e a abraço, uma pequena lágrima minha cai por cima do meu rabisco, e eu entro no portal.

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