Brasil - Santa Catarina.
Dias atuais...Eu estava observando o movimento da rua, enquanto tomava calmamente o meu café e comia aos poucos minha rosquinha.
O frio naquela manhã estava intenso, e eu me sentia protegida dentro da cafeteria de plumes.
Os alunos haviam sido liberados cedo, e eu como não havia nada para fazer naquela manhã, decidi entrar na loja.
Não havia muitas pessoas naquele horário. Afinal eram ainda 9:50 da manhã se meu relógio estivesse correto.
A maioria ou se encontravam trabalhando, ou estudando, ou fazendo algo longe dali.
Me despertando de meus pensamentos, ouvi o barulho dos sininhos da loja.
Uma figura branca, dos olhos claros, e cabelos castanhos parou em minha frente.
Revirei os olhos e Respirei profundamente.
- Ora, Ora, se não é a esquentada. - Matheus me laçou um sorriso de divertimento, e se sentou a minha frente.
- Será que nem aqui você me da paz garoto? - perguntei o observando.
- Não. - Ele piscou pra mim e eu rezei que Deus me desse paciência.
Matheus Ávila. Simplesmente o garoto que eu detesto. Estudamos infelizmente na mesma escola, e pior ainda na mesma sala.
Ele adora jogar piadinhas, e eu não fico calada.As meninas da minha escola fazem fila por ele ,e ainda não entendo como as dementes ainda não foram procurar um médico. Por quê o que tem de bonito, tem de irritante.
- O que você quer garoto? - Perguntei sem rodeios.- Por que acha que quero alguma coisa?- ele me respondeu com outra pergunta.
- Não sei. Me responde você. - ergui uma sobrancelha e olhei.Ele suspirou.
- Eu só estava afim de sentar aqui ok? - ele falou e eu assenti.
- Conta outra. Veio somente para me encher o saco? - vi um sorriso surgi em seu rosto e ele balançou a cabeça negativamente.
- Gosto do seu jeito de me subestimar. Acho sexy. Mais cuidado, quanto mais me subestimar, mais perto você estará de ver que sou mas do que você pensa. - ele me laçou uma piscadela e eu fechei a cara.
- Não preciso ver quem você é. Te conheço muito bem, bad boy de meia tigela. - encarei ele com raiva.
Seu Rosto ficou inexpressivo. Neutro. Não saberia dizer o que se passava por debaixo.
- É isso que acha de mim? Que sou um bad boy? - ele perguntou deixando transparecer uma pontada de decepção em sua voz.
- É isso que suas atitudes demonstrar Matheus. - respondi a verdade.
Ele deu um riso fraco e olhou por cima de meu ombro.
- Sou muito mais do que as minhas atitudes podem demonstrar Isabella. Basta a pessoa querer ver.
O silêncio preencheu o local e tudo que se ouvia era o barulho da chuva lá fora.
- O que vai querer? - uma senhora que me atendeu antes de Matheus chegar perguntou ao mesmo.
- Um café com leite, e um muffin de chocolate por favor. - ela anotou o pedido e se virou pra mim.
- A conta por favor. - ela assentiu e deixou o local.
Os minutos seguintes, enquanto a garçonete ainda não chegava com a conta, e nem o pedido de Matheus. Prosseguiram em perfeito silêncio.
Ela voltou com o prato de Matheus e minha conta. Que logo paguei.
- Tchau. - me despedi secamente e me dirigi a porta. Mas antes sua mão me impediu.
Uma onda de choque percorreu meu corpo.
- Tome cuidado. A cidade está perigosa, e eu a aconselharia a seguir direto para sua casa. - eu me soltei de sua mão e segui para fora, sem olhar para atrás.
Ainda estava anestesiada pelo choque em meu corpo.
Balancei a cabeça e passei as mãos nervosamente pelo cabelo.
O que acabou de acontecer?
Um vento gelado bateu em meu rosto me causando uma espécie de calafrio.
Me abracei mas ao meu casaco e segui calmamente até em casa.
Adentrei rapidamente. Deixei meu casaco e minha mochila no sofá, e Gritei por Anne.
Anne era como uma segunda mãe para mim. Enquanto meus pais ou estavam na empresa, ou viajando, era ela quem cuidava de mim. Mas depois da morte deles, ela decidiu ficar, permanente.
Fui em direção a cozinha e vi a mesma cortando legumes. A abracei por trás, e logo ela se soltou com um grito assustado.
- Sou eu isabella. - falei e entrei em sua frente.
- Quê susto menina Isabella. O que faz aqui a essa hora? - ela perguntou parando o que estava fazendo.
Peguei uma maçã verde, e me sentei no balcão.
- Fui liberada cedo. - Ela assentiu, e voltou a cortar os legumes.
Me despedi e subi para o meu quarto me jogando em cima de minha cama.
Depois de alguns minutos, me dirigi ao banheiro e tomei um banho quente e relaxante. Logo após vestindo um confortável pijama.Me acomodei em baixo de minha coberta, e coloquei um filme.
Logo após uns 20 minutos, eu senti o sono me tomar, e um mar de escuridão a minha frente.
" Eu me encontrava em um lugar frio. As paredes eram de pedras o que davam um ar medieval e assustador.
Olhei ao meu redor e percebi que estava sozinha. Havia símbolos e diversas palavras incompreensível escritas na parede.
Derrepente ouvi uma risada horripilante atingir os meus ouvidos.
Me tremi.
- Tem medo da minha risada?- Uma voz fria e feminina soou parecendo perto.
Olhei ao redor e não havia ninguém.
- Sei que não pode me ver. Mas sei que pode me ouvir. - A voz disse me causando arrepios.
- Quem é você?- perguntei nervosamente.
- Por hora, só precisa saber que sou o começo de seus piores pesadelos, se prepare o tempo está acabando.Ouça o relógio... tic tac tic tac. O sangue já está pingando, O jogo acabou de começar.
Sua voz sumiu e sussurros começaram.
- Dor...Por...sangue...lu..
Cada vez mais altos e insuportáveis.
Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
Quero sair daqui.
- Por favor Parem... Parem."
- PAREM. - acordei ofegante e assustada.
Olhei ao meu redor e constatei que estava em meu quarto.
Abracei minhas pernas e apoiei minha cabeça em meu joelho.
meu coração batia tão rapidamente que chegava a doer.
Calma Isabella! Acabou. Agora é só respirar. Foi somente um pesadelo, somente um terrível pesadelo.
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Sem falhar. O Jogo Começou.
AcakPrimeiro livro da trilogia sem falhar o jogo começou. Isabella e os seus problemas... Quando Ela achar que tudo está bem, o destino vai mostrar que não é bem assim. Ela vai mergulhar em mundo desconhecido, mendonho e que à levará a conhecer um a...