Capítulo 12 - Anahi

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Anahi

Vinho, vinho, vinho....

Vinho é tudo em que consigo pensar enquanto fecho a porta do quarto de Miguel. Foi um dia infernal, eu preciso de uma bebida e do meu livro. Meu chefe hoje decidiu que vai colocar minha posição em suspenso por trinta dias até os orçamentos serem revisados.

Trabalhei duro e esperar é uma droga. Ele nem sequer me disse se eu estava sendo considerada para a promoção. E Sarah me ignorou completamente. Ela disse que estava ocupada, mas eu notei que alguma coisa estava acontecendo.

Não tive notícias de Alfonso durante todo e dia e me encontro mais desapontada do que eu deveria estar. Ele disse que estaria de volta amanhã, mas eu esperava que ele telefonasse pro filho esta noite.

Guardei a mensagem da tarde de domingo e a ouvi uma dúzia de vezes. Não há dúvida que ele estava prestes a dizer "Eu te amo", mas parou. Tinha que ter sido um deslize . De nenhuma forma ele queria dizer isso. É muito cedo.

Depois de me servir de um copo de vinho, há uma batida leve na porta. Vejo a picape de Poncho pela janela da sala de estar e o meu coração dispara. Assim que abro a porta, sou puxada contra um peito duro e enrolada em seus braços. O cheiro da sua colônia me envolve enquanto afundo nele. Ele me segura apertado, mas consigo virar a cabeça ligeiramente. Ele olha para mim fixamente, com calor nos olhos. Eu oscilo um braço fora do seu abraço e passo a minha mão pelo seu queixo até os meus dedos tocarem os seus lábios. Ele os separa ligeiramente e toca a ponta dos meus dedos com a língua. Nenhum de nós fala, mas a energia entre nós vibra.

Me ergo e coloco minha boca levemente na dele. Ele me solta e agarra minha cintura, levantando-me. Minhas pernas e braços se enrolam em volta dele, automaticamente. O fogo inflama em meu corpo e aprofundo o beijo, enquanto ele entra em casa e fecha a porta com o pé. Minhas costas atingem a parede e suas mãos agarram meu traseiro.

Nossas línguas rodopiam no mesmo ritmo e eu me derreto no beijo. Empurro meus quadris contra sua cintura e sinto sua ereção atingir diretamente no meu clitóris. Desejo e luxúria correm em meu corpo, aquecendo tudo em seu caminho. A fricção dos nossos quadris um contra o outro é uma sensação incrível. Seus gemidos enchem a sala e eu diminuo o beijo me lembrando onde estamos. Ele me sente afastar e move seus lábios pelo queixo até atingir a minha orelha.

- Eu fodidamente senti a tua falta. - Ele sussurra. O erotismo em sua voz me faz esfregar contra ele de novo.

Não há dúvida que a umidade entre as minhas pernas passou pelo material frágil dos meus shorts. Meus mamilos endurecem contra a renda do meu sutiã e eu começo a arfar. Jesus Cristo! Que embaraçoso.

- Você sentiu a minha falta, Anahi?

Eu não consigo falar, por isso aceno contra o seu pescoço, assentindo.

Uma mão desliza pela minha perna até a bainha do meu short. Seus dedos roçam a borda da minha calcinha de seda. Ele move a seda para o lado e esfrega seus dedos entre os meus lábios inchados. Ele me provoca com o seu toque até eu gemer.

- Diz. Diz que sentiu a minha falta e eu vou cuidar de você. 

Bastardo presunçoso! Abano a minha cabeça, não lhe dando essa satisfação. Ele retira os seus dedos, mas usa toda a mão para agarrar o meu sexo e apertar. Eu grito e depois enterro minha boca em seu ombro tentando abafar os sons que eu não posso parar de fazer. Meu corpo implora pelo prazer, mas a minha mente não cede.

- Eu sinto você tremendo. Eu sei exatamente o que você precisa. Tudo o que você tem que fazer é dizer quatro pequenas palavras. 'Senti a sua falta'.

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⏰ Última atualização: Dec 18, 2015 ⏰

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