9- Capturado

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já estou pronto com minha blusa azul escrita New York, jeans preto, meias brancas e sapatos all star. Assim Ayla se coloca sobre o telhado pedindo para que eu fosse em seguida.
-Não vou sem meu Tio.
-Esquece, não há tempo - Conta ela rapidamente.
Contudo um som de uma madeira quebrada, chega no meu quarto e entendo que a porta da sala foi arrombada.
-Eu Prometo, ele vai ficar bem, confie, em mim - Após isso ela estende a mão para mim.
-Ayla, não sei acho...
-Austin, por favor.
Seus olhos me imploram por minha colaboração. As circunstâncias são tantas que logo ajo e pego na sua mão.

No telhado, caminho com cuidado para não fazer barulho. Mas em um passo falso, tropeço em uma telha mal colocada. Antes que eu caia, Ayla me segura pelo pulso.
-Solta - Digo ofegante.
Do telhado para o chão, tem uma grande diferencia. A uma possibilidade da queda me ferir e posso ficar incapacitado de correr.
-Eles vão ouvir.
-Então teremos que correr.
-Não, eu consigo te levantar - Sem me consultar, ela começa a puxar meu corpo.
-Se você fizer isso aí sim eles terão mais tempo, solta!
Suas maos se soltam de mim, na grama meu corpo cai e logo ela também se joga e seu corpo cai em cima do meu.
-Ah!, precisa de um regime - Falo num tom irônico.
-Cala a boca - E começamos a correr.
Os homens percebem e saem da casa enquanto isso nos dois já estamos atravessando a esquina.
Sigo ela sem saber aonde iremos, até chegarmos no ponto de ônibus que estar abordando as pessoas e entro com ela.
Sentado de seu lado, só penso em meu Tio.
Ela inclina sua cabeça no meu ombro.
-Sei que está pensando no seu tio.
-É estou muito preocupado.
-Calma ele ficará bem.
Uma hora se passa e ela dorme encostada no meu ombro.
então olho pela janela procurando algo interessante, consigo ver prédios, pessoas, aves, anjos... Perai dois anjos, eles estão voando por cima dos prédios.
Com minha mão empurro seu corpo na intenção de acorda-la.
-Ayla, olha aquilo.
Ela vê os anjos.
-Aí santa asas - Diz ela suando.
-O que foi?
-Ta primeiro, me desculpa.
-Por?
-Como posso dizer.
-Ayla!
Barulhos de passos no teto do ônibus incomodam meus ouvidos, novamente olho para fora e os anjos sumiram. Agora entendo estes estão em cima do ônibus.
-Vamos ser capturados, mas hoje a tarde me lembrei o motivo de estar aqui.
-E qual é?
-Você.
Sinto meu corpo inclinar, também as das demais pessoas são jogadas para o lado, com isso o ônibus capota.
A medida que vejo meu corpo sendo Arrastado, vejo Ayla nos estilhaços do ônibus, fico tenso, no entanto, não posso fazer nada, meu corpo não se movimenta e sinto várias repulsões dentro de mim que fazem eu desmaiar.

Ao acorda consigo ver uma sala vazia com apenas uma janela. Meu corpo está pendurado de cabeça para baixo.
Daqui vejo duas sombra em outra sala, as mesmas aparentam conversa, isso me deixa tempo para verificar se consigo fugir.
-Ele não tem culpa, solte ele - expande a voz na outra sala.
-NÃO, ele merece cada instante de sofrimento.
-Você só fala isso porquê, ela gosta dele.
-Cala a boca!
Quando o ser agressivo entra pela sala aonde estou, fecho os olhos, fingido de inconciete.
-Cyber o que você vai fazer?
-Como ela pode sair do céu para achar esse monstro.
Seria Ayla de quem tanto ele fala mergulhado em seus instintos raivosos?
-Você sabe que foram ordens.
-E ela falhou, agora temos que limpar a sujeira dela.
Abro os olhos assustado e vejo um garoto de asas com uma espada na mão, preparado para enfia-la em meu pescoço.

I Love AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora