11- Missão Suicida

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A doutora Letícia aceitou minha proposta. Apesar dela aparentar ser velha ou resmungona, sempre aceita meus desafios.
Contudo muitos no laboratório estão ocupados, alguns param para ver o que está acontecendo.
Mas esqueço deles, pego a folha e começo a escrever:
"Bem, oi Ayla sinceramente não sei se você está no céu ou se passou aí para pegar informações de mim mas não custa nada tentar, então estou ótimo aprendendo a me defender e finalmente conheci meu pai, porém de minha mãe não sei nada toda vez que falo sobre ela meu pai muda de assunto parece que há um grande buraco em seu peito. Agora peço que faça um favor para mim, de uma resposta, eu quero saber se você está viva. Mesmo a S.D.T sendo a rede mais informada ela não sabe nada de você não sei se é realmente verdade ou pelo motivo de se eles falarem algo ruim que aconteceu com você eu saírem daqui para ir atrás de você, então por favor faça algo para me avisar.

Com todo amor Austin.

P.S: Volta pra mim.


Quando acabo de escrever a carta deixo escorrer uma lágrima que logo limpo pois aqui os soldados não podem demostrar fraqueza.
-Pronto acabei - Digo emocionado.
-Tem certeza que quer manda esta carta, podemos ser presos ou até mortos.
-Sim, Faça.
Ela pega o papel de minha mão, coloca numa carta, põe sobre a superfície da cápsula de transporte e lacra a porta da cápsula.
Ela aperta um botão no seu controle, a partir disso a cápsula começa a se envolver em raios entre um desses um é maior e mais forter que faz a carta desaparecer e no lugar dela se expande uma fumaça petra.
-Como você sabe que foi direto para o céu? - pergunto afim de saber como sua tecnologia funciona.
-Não sei, só gravei imagens do céu mas nunca é 100% de certeza que vai funcionar.

No dia seguinte estava colocando meu uniforme de treinamento até meu instrutor entrar pela porta e rapidamente me visto e fico em continência com as mãos colocadas nas coxas.
-Austin, hoje você não irá para o treino.
O meu instrutor era mais velho que meu pai. Robson o instrutor tem uns 48 anos, ele é moreno e alto.
-Sim senhor.
-Você irá para uma missão fora.
Ufa após meses irei sair daqui, não que aqui seja chato no entanto ficar lá fora aonde tem música, diversão e festas é melhor do que laboratórios e salas de treinos.
-Vou formar um grupo de três pessoas, vocês serão encaminhados para uma área de reconhecimento.
-E pra onde serei encaminhado?
-Encontre me na porta principal - ele ignora minha pergunta e sai do meu quarto.
Pego minha bolsa cheia de roupas e uma pistola carregada cuja tinha sido dada pelo meu pai com um brasão de um dragão.

Encontro Robson na saída, o portão grande de aço responsável pela proteção da sede, está fechado.
-Cade o resto - fico a espera da resposta mas Robson é interrompido.
-Estamos aqui - Afirma uma voz grossa olho para um menino gordo e acompanhado de uma mulher mais velha com um corte curto de cabelo.
-Enfim todos estão aqui, vocês invadiram o pentágono, há poucos dias conseguimos informações que existe algo fora do normal, as pessoas estão se suicidando, a sua missão é destruir tudo que tem de errado.
-Perfeito que comece a festa - Digo.
Entramos em uma fan quem dirige é o menino acima do peso que se chama Martin sua amiga Lilian senta atrás comigo recarregando o equipamento.
Na fan tem uma janela para o lado da frente se comunicar com o de trás com isso Martin e Lilian se comunicam.
-Sobre aquele negócio Lilian, você acha que há uma possibilidade?
-Não, essa pessoa é muito fraca.
De quem será que os dois estão falando?, Será que é de mim.
A fan para, Martin sai da fan e em seguida abre a porta traseira.
-Agora é com vocês - pegamos nossas metralhadoras e de segundo porte procuro minha pistola, Enquanto Martin se acomodava em um monitor ligando nossos interfones.
-Alguém viu minha pistola?
-Aqui - Diz Lilian entregando com um grande sorriso - É uma linda pistola.
-Foi meu pai que me deu.
Avistamos o prédio enorme, este é todo de vidro, atravessamos a rua e ao chegamos nele a porta de vidro está trancada.

I Love AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora