As correntes apertam meu pulso ao ponto de fazer meus meus pequenos ossos atrofiar. Meu pai faz questão de demorar no seu falar:
-Eu o renego - diz ele como os outros.
Ele estende a arma sobre minha cabeça ao ponto de permitir que eu sinta o cano gelado, fecho os olhos chegou o meu fim. Uma morte trágica, meu próprio pai não consegue se desvincular de sua facção para me salvar. Penso em Ayla, ela pode me salvar, a única nesse instantes.
Ouço um barulho, a ferrugem solta um estalo.
-Você tem duas horas para sair desse complexo e esquecer de tudo que aprendeu aqui.
Olho para as correntes, sua união se separou por um pedaço de bala que está no chão. Estou livre.Minhas roupas e objetos se amontoam na mala. Não terei tempo para procura a doutora e Lydia. Queria muito ve-las, mas não quero que me renegem como os outros. A porta se abre automaticamente, atravesso a mesma:
-Austin, espere.
A doutora me alerta com um grito, caminho até ela e sou socorrido com um abraço, alguém lembrou de mim, nem todos me odeia, penso.
-Por favor antes de ir aceite um presente meu.
Fico um pouco tímido, mas a acompanho até seu laboratório para pegar o presente, me distraio com muitas experiências que não havia visto e começo a fazer muitas perguntas que são respondidas, detalha por detalhe.
-Ótimo aqui esta - comenta ela.
Ao me virar sou espetado por uma agulha, um líquido azul entra nas minhas veias, me sinto mal.
-O que é isso?
-Veneno.
Não entendo, como assim.
-Vou te explicar - ela diz - Ayla é um anjo, eu preciso dela para uma experiência e como seu pai é um covarde e não quer te usar. Bem, eu usarei.
Sinto muita dor, o veneno circula por minhas veias, é inevitável irei morrer em poucos minutos.
-Só a duas chances, Ayla vem ou não é você morre.
Meu corpo paralisa, sou jogado no chão por minhas pernas. Sinto os meus últimos fôlegos saírem da minha boca.
-É acho que ela não te ama.
Não consigo falar direito, minhas palavras são medidas em um simples sussurro:
-Ayla
Minha visão está ruim, posso enxergar o teto do laboratório cair e uma garota, linda como jamais olhos viram, ela desce suas asas sobre o chão. Apago.Não tenho noção de espaço e muito menos de tempo. Acordo em um chão acorretado as paredes, minha liberdade acabou. Meu pai esta parado, encostado com mais homens da sociedade, um homem velho e de cabelo curto se apresenta:
-Meu nome é Paul senhor Austin. E tenho a lhe agradecer.
Diz o homem de terno caro e aparecia orgulhosa.
-Por que?
-Porque você acabou de nos dar, a chave... A chave para o paraíso.
Ele sai da minha frente e vejo Ayla caída no centro do salão, suas asas amarradas e seu corpo cansado.
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I Love Anjo
RomanceEm uma pequena cidade no Canadá mora um garoto chamado Austin, Este vive com seu tio Vincent, o qual trabalha muito e não tem tempo para cuidar de seu sobrinho. Austin vive em uma rotina um tanto automática, Porém isso muda quando na noite de um ac...