I Love Anjo

5- Taco de Beisebol

Batidas em minha porta me faz acorda, estou de frente com minha cama, os lesões estão jogados e ela não está ali.
-Pode entra.
Vincent entra com dois copos de café, ele estica a mão, oferecendo um.
-Dormiu no chão?.
-Sim.
Seu silêncio fala por si mesmo, demonstrando não querer fazer mais perguntas para obter respostas sarcásticas.
-Vai se arrumando, chega de atrasos!.
-Pode deixar Tio.
Ele fecha a porta, a seguir pego minhas roupas e começo a vestir
Pergunto a fim de querer saber se ela não esta escondida.
-Está por aqui?.
Pelos minutos de silêncio, Aparenta que não.
Na sala de aula os alunos falam num tom alto, já eu desenho no caderno, o rosto dela, seus traços e suas asas. Quando vou escrever Anjo, penso se ela não é chamada por um nome próprio.
O professor entra atrasado, dissera que falava com a diretoria, sobre um passeio que ainda não foi totalmente resolvido.
Ele da rumo a aula, antes do término da matéria o som do alarme soa para os alunos irem ao intervalo.
Vou para a cantina junto com a multidão de alunos, pegado meu lanche, fico a busca de uma mesa vazia, sento na primeira que acho.
Quando sento, Alguns garotos sentam na mesma mesa e tentam puxar assunto comigo.
Com bombardeios de perguntas entro na conversa e percebo que o garoto do lado de boné azul é o mesmo que me atropelou.
-Meu nome é Alan, mudei esse ano para cá.
-O meu é Austin e vocês fazem algo de diferente por aqui?.
Pergunto a fim de puxar assunto.
Diz seu amigo loiro a frente, que se apresenta como Steven.
-Amanhã vai haver uma festa, gostaria de ir ?.
-Sim, posso levar uma pessoa ?.
-Claro.
Depois da escola ganho uma carona de Alan para casa.
Será que ela já chegou?, ou Fiz algo de errado e ela não quer me responder? .
-Anjo cadê você? .
Ela não responde, tento várias vezes mas é em vão. Assim que desisto escuto um barulho de gotas caindo vindo do banheiro.
Meu Tio nunca chega a essa hora, será que é um invasor?. Antes de conferir, lembro de um taco de beisebol do ano passado, o apanho em cima da estante e sigo rumo ao banheiro.
Rodado a maçaneta, a primeira coisa que vejo é o piso cheio de penas jogadas e boa parte contém sangue.
A cortina de plástico não deixa que a pessoa se surpreenda comigo.
Quando a empurro olho...