Desejo em Julgamento - Degustação

Capítulo 11

Oi, amores! 

Ouçam a música Furdúncio do Roberto Carlos que tem tudo a ver com o nosso casal delicioso. <3

Conrado

Abri os olhos rapidamente sentindo o meu coração bater acelerado dentro do peito. A sensação que tive era de que explodiria em mil pedaços. Tinha acabado de ter um sonho com Alice, como tantos outros que tive. Ela estava linda em seu vestido de noiva, no dia do nosso casamento. Pisquei e fitei o meu reflexo acima, nos espelhos. Só então me dei conta de que ainda estava no motel e não em casa como eu supunha. Virei o rosto para o lado e vi Simone de bruços, completamente nua. Sua bunda gostosa, de gomos redondos e lisos, estava voltada para meus olhos. Ela dormia abraçada a um travesseiro, com o cabelo loiro esparramado sobre o tecido.

Respirei fundo e me sentei na cama ainda sem acreditar que estava ali com ela, que fizemos sexo intenso e gostoso, que gozamos muito. Balancei a cabeça e senti o peito sufocar. A sensação de estar traindo Alice estava me deixando culpado e perdido. Nunca havia sentido isso antes. Transei com tantas mulheres e em nenhum momento eu me culpei ou me arrependi. E por que justamente agora eu estava tão desolado?

Levantei e fui para o banheiro. Precisava tomar uma ducha e dissipar o pensamento. Liguei o chuveiro e deixei que a água em temperatura ideal deslizasse pelo meu corpo. Enquanto me banhava, refletia sobre os últimos acontecimentos. Eu desejei estar ali com Simone e sabia que ela também desejou que aquilo acontecesse. Eu era consciente de meus atos e instintos, e de tudo que aquela loira fogosa me despertava. Embora tivéssemos feito um sexo extraordinário, eu queria mais. Queria me afundar de novo naquele corpo lindo e gostoso, cheio de curvas. O desejo era tanto que só em pensar em estar dentro dela, o meu pau ficou duro e um arrepio percorreu a minha coluna.

Simone era deliciosa pra caralho e sabia como enlouquecer um homem na cama. Confesso que não fiquei surpreso quando ela engatinhou sobre os lençóis e veio até mim, decidida. Era naturalmente provocadora, sedutora e feminina. Uma mulher dona de si que sabia muito bem o que fazia. Quando abocanhou o meu pau e passou a chupá-lo firme, com destreza, várias ideias permearam a minha mente. Vi o quanto ela era desinibida, dominadora e experiente no sexo.

Na hora, os pensamentos malditos foderam com meu cérebro. Não pude deixar de imaginar com quantos homens ela havia transado, quantas bocas havia beijado. Foi ali que eu travei. Joguei-a de barriga para cima na cama e prendi seus pulsos. Eu estava quase perdendo o domínio de mim mesmo pela primeira vez na vida e não podia deixar que aquilo acontecesse. Além do mais, a minha imaginação estava me deixando louco. Eu não sabia explicar, mas aquilo me incomodou muito.

Saí do chuveiro e enrolei uma toalha nos quadris. Já era quase onze horas da noite e nem eu e nem Simone havíamos jantado. Observei-a ainda dormindo na mesma posição e meu pau ganhou vida, endurecendo de imediato. Que visão paradisíaca! Aproxime-me um pouco a contemplando fascinado. Inclinei minha cabeça para baixo e senti o cheiro delicioso que exalava de sua pele. Simone era perfeita. Uma beldade que enfeitiçava os homens com seu charme e beleza.

Sacudi a cabeça e ergui-me. Ela se espreguiçou um pouco e abraçou com mais força o travesseiro, em um sono profundo. Sentei-me na cadeira, ao redor da mesinha e pedi por interfone um jantar light para nós dois. O atendente anotou os pedidos e disse que em 20 minutos traria a encomenda. Recoloquei o fone no gancho e meditei um pouco. A noite estava sendo ótima e muito excitante. O sexo foi fantástico, intenso e quente. E não havia acabado. Eu queria mais. Queria me enterrar de novo naquela bocetinha deliciosa e apertada, dar e receber muito prazer, colocar em prática umas ideias sacanas que tinha em mente. Eu queria muito sexo. E era isso que aconteceria entre mim e Simone, apenas sexo e nada mais. Porra! Era somente isso que eu desejava: SEXO! Sempre foi somente isso que quis com as mulheres. Por que então eu estava repetindo essas palavras para mim mesmo como se fosse um mantra?