7 - Julia Guedes

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Julia Guedes tinha 18 anos, cabelo liso, longo e preto, sempre ousava em sua maquiagem, batom sempre em cores bem forte para ressaltar o piercing acima do queixo.

O erro que ela cometeu foi se envolver com Sara Evelin, que apenas a usou e cuspiu fora, ela só queria entender o que estava acontecendo, por que Sara havia brincado com os seus sentimentos e hoje ela tinha ido buscar respostas. Ela estava no funeral.

Júlia chegou cedo sabia que se Sara a vise não iria conversar com ela, ela ficou esperando a menina chegar. Sara chegou junto com a mãe, Julia preferiu observa-la de longe ia esperar ela se afastar da mãe.

Sara se levantou e saiu, Julia viu sua chance e seguiu Sara, mas a menina encontrou com Allan o seu amigo e Julia se afastou novamente, o funeral se seguiu. Todos se levantaram e bateram palmas, e Julia notou uma movimentação estranha Allan se abaixou no chão logo depois Sara também.

- Julia?

Julia levou um susto.

- Camille que susto que você me deu - Julia sorriu abraçou a garota.

- Veio falar com a Sara não é mesmo? - Perguntou Camille

- Vim - disse Julia olhando para Sara que agora falava com um Allan que parecia irritado e nervoso.

- Julia esquece essa garota - disse Camille - da uma chance pra min fazer você feliz. - Julia esqueceu completamente do que foi fazer ali, olhou pra Camille e sorriu novamente.

Júlia mordeu o lábio e disse:

- Não sabia que você gostava - Camille era linda, estudava na mesma turma de Sara, só que ela era vizinha de Julia as duas se conheciam a muito tempo, e Camille nunca havia demonstrado que sentia algo a mais que amizade por Julia.

- Eu gosto, posso mostrar pra você - e sem rodeios Camille deu um beijo em Julia ali mesmo, elas estavam bem afastadas da multidão ninguém viu nada, exceto Sara, que nesse momento foi atrás de Allan que saiu correndo do cemitério.

Camille se afastou e deixou Julia babando. Então Julia lembrou de Sara olhou para onde ela estava e não viu mais a menina. Camille ia se afastando e Julia chamou:

- Camille - a menina olhou para trás - espera eu te dou uma carona, pode ser? - Camille fez que sim com a cabeça.

As duas saíram do cemitério, e foram para o carro de Julia, no carro Camille deu mais um beijo em Julia.

- Vamos pra onde? - Camille perguntou.

- Eu tinha que ir na livraria comprar um livro pra faculdade, depois a gente pode ir no cinema - Camille gostava disso Julia já tinha programado tudo não precisava pensar pra onde ia ir.

- Ok - Camille disse sorrindo - Mas tem que ser filme de terror, e depois vamos pra sua casa.

O dia de Julia não podia ficar melhor, ela que chegou no cemitério triste querendo entender Sara, agora já nem lembrava mais da garota.

As duas chegaram na livraria compraram o livro, e depois foram tomar um sorvete na sorveteria klain.

Camille escolheu um filme de serial Killer.

- Tem certeza? - Julia perguntou.

- Acho que você está com medo - Camille zombou.

- Não estou com medo - Julia disse sorrindo

- Então vamos nesse mesmo.

O filme era sobre um homem que matava todo mundo com uma marreta e outros materiais de construção, era meio bizarro, porém muito assustador. O celular de Julia vibrou. Era Sara:

" O que você estava fazendo no cemitério, e ainda beijando a Camille "

Julia hesitou, mas respondeu.

" Eu fui tentar entender o que aconteceu, o por que de você ter me traído, e acabei descobrindo que eu n preciso saber de mais nada"

Julia gostou da resposta que deu. E o celular vibrou de novo.

" Posso falar com você hoje a noite?"

Julia respondeu imediatamente.

" Não, vou levar a Camille na minha casa hoje, vamos deixar como estava, você ai e eu aqui"

Antes que Sara desse qualquer resposta, Julia bloqueou o número da menina. E continuou vendo o filme.

O filme terminou e as duas saíram do cinema, antes de entrar no carro Camille puxou Julia:

- Não sei porque não disse que gostava de você antes - disse Camille. - Você é incrível.

- Obrigado por ter aparecido hoje - disse Julia, abrindo a porta do carro - vamos logo, aproveitar que meus pais vão chegar bem tarde hoje.

Júlia ligou o carro, e foi em direção a sua casa, queria que Sara sumisse de sua mente o mais rápido possível.

Julia estacionou o carro na frente de sua casa, as duas saíram do carro e foram pra dentro de casa, Camille usava uma blusa que amarrava no pescoço, ela desamarrou sensualmente, Julia a beijou e jogou ela no sofá, terminou de tirar a blusa e beijou o pescoço da menina, fazendo ela se arrepiar e gemer.

- Vem - disse Julia chamando a menina para ir para o seu quarto.

As duas subiram as escadas de mãos dadas, a empolgação foi tanta que Julia esqueceu de fechar a porta da casa.

Chegando no quarto, Camille tirou o sapato e a saia, enquanto Julia passeava com a língua pelo seu corpo, Camille jogou Julia na cama e tirou o vestido dela, as duas se beijaram com força. Depois uma ficou olhando para outra, admirando o corpo uma da outra, Julia alisava o peito de Camille, uma conexão entre as duas havia se estabelecido ali. Mais uma vez elas se beijaram seus corações batiam rápido e com força. Júlia se levantou pra tirar o sutiã, e foi quando sentiu um cheiro diferente.

- Você tá sentido isso? - Julia perguntou pra Camille.

- Estou sentindo que eu quero você agora - a menina se levantou da cama e agarrou Julia.

- Espera - Julia afastou a garota - é gás? - Camille parou e cheirou o ar.

- É gás sim - disse Camille nervosa.

As duas correram para a porta do quarto, Julia chegou até a escada e viu alguém sair pela porta.

- Camille corre alguém quebrou o cano do gá.. - Antes que Julia terminasse de falar o ar foi consumido pelo fogo e a casa explodiu.

Os bombeiros chegaram em sete minutos, e lutaram para a pagar as chamas que consumiam tudo em segundos.

O delegado kaio chegou com Carla em seguida, os bombeiros fecharam a casa impedindo que alguém entrasse, as chamas iluminavam a noite que já caia densa e fria.

- Ela está viva - um dos bombeiros que havia entrado na casa trazia Julia nos braços, desacordada, porém viva.

O delegado kaio abriu a porta da ambulância para ajudar o trabalho dos bombeiros. Carla se aproximou.

- Você acha que isso tem haver com os outros assassinatos? - Carla perguntou para kaio.

- Ainda não tenho certeza - disse kaio dando um beijo em Carla. - Vamos que amanhã o dia vai ser complicado.






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