11 - O Final

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Charles abriu o porta malas do carro e guardou o seu arco, ao se virar Sara o golpeou com a barra de ferro na cabeça, Charles caiu desacordado na estrada de terra. Sara foi até o carro da mãe e pegou uma corda que já tinha deixado ali de propósito na noite passada, ela amarrou o pé de Charles com a corda bem firme, pegou a outra ponta e amarrou no reboque do conversível preto de Charles. Voltou para o carro da mãe e o deixou como estava sempre usando as luvas para não deixar impressões digitais, foi até o carro de Charles e o ligou, acelerou com força o carro pegou velocidade rapidamente.

Sara pegou a estrada sem saída que acabava em um grande penhasco, a vegetação nesse ponto da estrada era bem menor apenas alguns cactos que insistiam em viver no meio da poeira, Sara ajustou o retrovisor para ver Charles ser arrastado na estrada. A poucos metros Sara viu o final da estrada o carro ia chegar lá em segundos. Ela botou o carro em ponto morto abriu a porta e se jogou do veículo em movimento.

Tudo aconteceu em câmera lenta, ela rolou três vezes e bateu em um rochedo, e olhou para Charles que abria os olhos e assimilava o que estava acontecendo, o rapaz estendeu a mão na direção de Sara em um pedido de socorro, mas a garota sorriu e fez um aceno de despedida.

A estrada acabou e o carro caiu ladeira,  abaixo levando Charles com ele, Sara correu para a beira do precipício e viu o carro virando, batendo contra as rochas e derre pente explodindo fazendo os cabelos de Sara voarem. Ela tirou as luvas e as jogou no penhasco.

Sara estava com uma camiseta preta sem detalhes e uma calça de coro preta, alguns arranhões nos braços e nas pernas. Ela caminhou passou pelo carro da mãe, mas não podia usa-lo então ela foi andando até a casa de Charles Breze.

Antes de saírem dali naquela manhã Sara tinha deixado a porta que dava acesso a cozinha aberta. Ela pulou o muro da casa passou pela piscina e chegou a cozinha.

Sara pegou o telefone da cozinha e ligou para a emergência:

- Socorro - disse ela quando um homem atendeu - Eu fui esfaqueada por Charles Breze, estou na casa da família Breze. Ele saiu mas pode voltar a qualquer momento venham de presa.

Sara abriu a gaveta pegou uma faca, fez um corte em sua barriga, em seguida fincou a faca em sua coxa, o sangue escorreu.

************ Tempos depois *************

Sara estava sentada em uma famosa livraria de Nova York em uma tarde de autógrafos. Ela autografava o livro que tinha escrito baseado nos atentados que sofreu no passado.

Jornalistas perguntavam como ela havia aprendido a lidar com as perdas, e como conseguiu escapar do assassino psicopata Charles Breze.

Ela autografou mais um exemplar intitulado Doze Corpos e bateu foto com a leitora, e era assim que Sara passava a maioria de seu tempo, autógrafos, entrevistas e mais autógrafos.

Sara havia aprendido a viver a mentira que contava no seu livro.

                                     *Fim.     

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Doze CorposOnde histórias criam vida. Descubra agora