Carla Gomes era uma mulher linda, alta elegante, com os cabelos lisos e longos, mas naquela tarde ela não se arrumou estava preocupada demais para ligar para isso. Kaio tinha marcado no Bulevin na noite passada, porém não apareceu nem lá nem na delegacia e também não atendia suas ligações.
- Dra. Carla - chamou um policial - Eu encontrei o celular do delegado Kaio.
Carla se virou rapidamente.
- Como assim? Onde estava? - Perguntou Carla.
- Caído atrás do arbusto da entrada da delegacia. - Respondeu o policial. - Achei melhor entregar para você.
O policial entregou o celular para Carla, que o desbloqueou rapidamente. Haviam várias chamadas não atendidas de Carla e uma mensagem de Sara. Carla abriu a mensagem que dizia para kaio encontrar a garota na floresta.
Carla pegou seu celular e discou o número de Sara. O telefone tocou e ninguém atendeu. Sem saber o que fazer Carla foi pra floresta talvez algo tivesse acontecido com kaio, talvez ele estivesse lá.
Carla só não conseguia entender porque sua filha mandou aquela mensagem sendo que ela estava em casa na noite anterior.
Ela pegou seu carro e foi o mais rápido que pode para a saída da cidade onde ficava os grandes e altíssimos penhascos que davam para ver a cidade inteira, e onde ficava também a floresta.
Carla parou o carro no meio da pista, nem tirou as chaves muito menos fechou a porta do veículo. Ela entrou na floresta.
- KAIO - Ela gritou o mais alto que pode correndo pelas árvores. - KAIO, KAIOOOO. - Ela gritava mas não tinha nenhuma resposta.
Carla parou e se virou para voltar pro carro quando viu em uma árvore uma mancha vermelha, ela se aproximou e legista como era identificou a mancha como sangue. O sangue não era de muito tempo, em meio às folhas secas no chão algumas gotas de sangue formavam a única pista que Carla tinha naquele momento e ela seguiu.
Os raios de sol passavam por meio dos galhos das altas árvores e iluminavam o rastro de sangue que Carla seguia. Ela andou por mais alguns metros quando se deparou com uma poça de sangue, Carla se abaixou para examinar o sangue. Algo pingou na sua mão, era vermelho e denso, o coração de Carla disparou, ela olhou para cima e gritou horrorizada.
O corpo de kaio estava pendurado no galho de uma árvore por uma corda amarrada no pescoço, algo no seu braço fazia o sangue escorrer pelo corpo e pingar na poça.
Carla se ajoelhou no chão e gritou, as lágrimas corriam de seu rosto, ela levantou e tentou subir na árvore para desamarrar o corpo dali, daquele terrível fim. Enquanto Carla se esforçava para tirar o corpo da árvore ela ouviu um barulho nas folhas, alguém estava estava vindo.
Alguém vestido de preto da cabeça aos pés e encapuzado surgiu por de trás de uma árvore, Carla não conseguia ver o rosto então a pessoa tirou o capuz.
- Charles? - Perguntou Carla - O que você está fazendo aqui?
Charles olhou para Carla e sorriu malicioso.
- Eu vim matar você. - Charles disse - Vou matar você assim como eu matei o seu namorado.
- Não posso acreditar, então foi você! - Carla agora tentava procurar no chão algo para se defender de Charles - Foi você que matou Alice? Emili? E Pamela Stacy...
- Não! - interrompeu Charles - Eu matei Alice e gostei tanto que matei meu pai. Sim meu próprio pai - os olhos de Charles brilhavam ao lembrar da cena - no dia que você e seu namorado me soltaram, eu não fui pra casa, eu fui matar aquele desgraçado.
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Doze Corpos
Mystery / ThrillerApós um vídeo de Sara Evelin e Alice Wanderval se beijando vazar na Internet uma série de mortes começa. As mortes estão relacionadas ao vídeo, mas algumas pessoas que cruzam o caminho do assassino acabam morrendo também.