Capítulo 4

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Samid***
Muitas coisas têm passado pela minha cabeça, mas, por hora vou esperar o que vai acontecer com a compra da fazenda.
Um momento destes, o certo é manter muita calma para não tomar decisões precipitadas, mas, como um administrador de empresas que sou, estou mais do que preparado para fazer um bom negócio é assim proporcionar uma vida melhor para mim aqui e quem sabe eu possa trazer trazer a Sandrinha para vir morar comigo, depois de um lindo casamento, afinal afinal de contas, agora tenho possibilidades de poder ajudar e dar uma vida do jeito que ela sempre sonhou, uma vida de conforto e finalmente só amar e amar- me o tempo todo.
Ansiosamente passaram- se as horas, finalmente chegou o momento de deslocar- me para a imobiliária do Clóvis.
Caminhei até a sua imobiliária, com passos largos, mas, parecia que eu dava três passos para frente e dois passos para trás, o pequeno percurso que ora seria rápido chegar, hoje foi muito longo para mim, fiquei a imaginar várias coisas, aquela fazenda linda e com toda a infraestrutura e pronta para começar as atividades. O que eu poderia fazer para ganhar dinheiro e poder ajudar os meus familiares e se possível, trazer ajudar minha amada Sandrinha para cá...
Ao chegar à Recepção, senhor Clóvis vem receber- me com um largo sorriso.
- Bom sinal. Pensei eu.
Peguei em sua mão, com um aperto firme, confiante que tudo terá dado certo.
- Boas notícias!
Anunciou o senhor Clóvis. Isso já animou- me bastante, mesmo por que, eu gostei muito da fazenda e adoraria tê- la para mim.
- Boa tarde!
- Sente- se por favor.
Disse animadamente.
Abriu o computador, e começou a falar:
- Senhor Samid, sabe como é que é, esforcei- me ao máximo para chegar ao menor valor para que o senhor pudesse comprar e então o proprietário chegou a tirar dez por cento, ficando no valor de trezentos e sessenta mil reais. O que o senhor acha?
Eu pensei um pouco e respondi. Na verdade eu estava fazendo uma cena, pois não havia nada para pensar, o valor estava perfeito, mas, eu precisava agir desta firma para não dar muito na pinta que eu estava muito afim da fazenda.
- A fazenda é minha. Hoje mesmo trago- te o dinheiro. Obrigado pelo seu esforço de tentar negociar.
Enquanto eu falava, senhor Clóvis e eu nos levantamos e ele finalizou:
- Que isso, não fiz mais que a minha competência permite, estou providenciando o contrato para vocês assinarem agora mesmo. Obrigado senhor Samid.
Pude observar a alegria em seu rosto, por ter conseguido fechar negócio comigo, o senhor Clóvis, é um bom negociador e não é à toa que ele tem esta imobiliária bonita e moderna aqui em Paraisópolis.
Eu deixei os documentos necessários e fui arrumar as minhas coisas para a minha saída da casa que eu estava provisoriamente.
Pensando bem, aqui minha vida nestes últimos dias, tem dado uma reviravolta danada, coisas que estão acontecendo, que eu nunca em momento algum, poderia imaginar que poderia viver desta forma.
Só sinto muito por não poder trazer para cá, as pessoas que eu amo muito, que são a minha mãe, meus irmãos e a minha amada, Sandrinha.
Com uma maleta que havia comprado recentemente no centro, coloquei trezentos e sessenta e cinco mil reais em dinheiro vivo, após um belo de um banho, voltei à imobiliária e entreguei o dinheiro ao senhor Clóvis, que após contar, agradeceu- me pela gratificação concedida a ele.
Assinei o contrato e retirei- me.
Eu estava muito feliz, pisando nas nuvens, acabo de comprar uma fazenda maravilhosa, com tudo dentro e com total conforto...só ficava pensando em quando eu poderia trazer a minha mãe eu meus irmãos para cá, eles vão amar este lugar.
Assim continuei a minha caminhada...
Passando pela praça central, encontrei- me com o Zé Mentirinha, eu o convidei para irmos comprar um celular comigo e depois fomos na concessionária e encomendei uma S10 cabine dupla, pois afinal de contas vou precisar muito lá na fazenda.
Fomos comemorar tomando umas cervejas, hoje numa pizzaria aqui mesmo no centro.
Perguntei para o Mentirinha:
- Meu amigo, você gostaria de trabalhar comigo?
Após tomar um gole de cerveja rapidamente, ele respondeu:
- Eu...Trabalhar...Com você? Nossa! Sério? Para mim será um grande prazer, vou pedir conta do meu trabalho amanhã mesmo. Combinado, estou dentro. O que você vai querer que eu faça?
- Quero que você seja o meu braço direito, o que você disser estará dito, pode ser?
Respondi a sua pergunta.
- Pode deixar comigo, você é sua fazenda estarão em boas mãos.
Falou o Zé animado com a proposta de trabalho.
Eu dei a primeira tarefa:
- Olha, vou te dar a primeira missão: amanhã esteja neste endereço, com nomes de pessoas que você conheça e pessoas de sua confiança, de preferência que estejam dispostas a trabalhar na fazenda com você. Você vê direitinho quantas pessoas você vai precisar para ajudar no labor.
O Zé já pegou o pedaço de papel que estava anotado o endereco e começou a anotar atras alguns nomes, nomes que ele acha que vão querer trabalhar com ele e comentou:
- Pode deixar patrão, vou fazer de tudo para não decepcionar- te.
Antes de despedi- nos, eu acrescetei:
- Ainda não temos gados e nem cavalos, porém, para começar as criações, vinte cabeças de gados e quantos cavalos você achar necessários.
Ainda animado, o Zé Mentirinha responde:
- Combinado.
Saí da pizzaria e voltei para casa para descansar, antes porém, passei pela imobiliária e deixei o meu número de celular, para qualquer eventualidade, ligar- me.
A vida realmente ensina- nos muitas coisas mesmo, quem diria que o primeiro cara que eu tinha conhecido aqui nesta cidade estranha, seria dias depois, o meu braço direito de uma linda fazenda que eu compraria?
Quem poderia dizer que eu seria um fazendeiro aqui em Minas Gerais? Ninguém poderia dizer isto e muito menos eu mesmo, mas, de qualquer forma, estou aqui e vou fazer o meu melhor que eu puder.
Nos meus estudos da faculdade vão dar- me um grande apoio para este meu empreendimento e tenha certeza que eu não pararei por aqui, o meu sonho de montar uma loja ainda está de pé e é por isso que eu estou colocando o Zé Mentirinha para gerenciar a fazenda, pois, estarei ocupado demais com coma loja, mas, com alguns o Zé pela frente da fazenda, eu vou poder administrar bem a loja e acompanhar de perto o progresso da fazenda.
Comprei uma S10, por que eu preciso de um carro que vá me dar um apoio com as coisas da fazenda e também da loja e acredito que a S10 é perfeita para tais empreendimentos.
O que tiver que levar, vai ser perfeito, aí eu não preciso ficar pagando carreto, eu ou alguns dos empregados poderemos resolver por alguns que mesmo.
Pelo pouco que conversamos, deu para perceber o quanto o Zé gostou da minha proposta para ele e o quanto eu demonstrei confiança em seu trabalho.
De fato, eu acredito muito em seu potencial, pelo pouco que já conversamos, percebi que ele é muito competente no que faz.
Amanhã, então, vamos começar a brincadeira na fazenda e vamos ver no que vai dar.
Estou muito confiante e quando fazemos as coisas certas, não tem como dar errado.
A verdade é uma só, montando uma equipe funcional, de pessoas que conhecem afundo as suas obrigações e sendo um pessoal motivado, garanto que todos farão a sua parte e assim teremos inevitavelmente sucesso, eu disse "teremos", por que não se tem sucesso sozinho em nenhuma área da vida, para que o sucesso possa chegar sempre haverá necessidade de muitas pessoas e é isso que eu tenho é um mente e assim vai ser.
Terei sempre os meus funcionários como parceiros, se der errado, erramos e se der certo, acertamos.
Busquei alguns conhecimentos relacionados aos meus estudos e pude recordar, são coisas que eu com certeza usarei.
Mas o sucesso, na verdade, depende de cada um, depende da aplicação dos conceitos aprendidos na faculdade.
Apesar de não ter trabalhado na área, tenho grandes conhecimentos de causa, a faculdade preparou- me para tal.
Não quero aqui, dizer que sei tudo, mas, sei como fazer e onde buscar a solução dos problemas.
Contudo, força de vontade, iniciativa e desejo não faltam- me, vou fazer o meu melhor e não terá como dar errado.

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