Criança pura, porém sem lar

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E estava ele lá novamente, com seu delicado e infantil rosto aconchegado entre seus muitos travesseiros, seus olhos escondidos em um sono profundo, e seus cabelos moviam-se suavemente com o vento que o ventilador direcionava à ele, mas será essa uma noite comum?

Por volta da meia noite, onde a escuridão da noite dominava o ambente, o pequeno menino ouviu um estrondo vindo do quarto de seus pais e com muito medo, resolveu esconder-se de baixo do cobertor macio que sua mãe lhe dera no dia do seu aniversário.

Alguns segundos após ele ouvir o estrondo, ele ouvi um grito feminino bem alto pedindo socorro, e o som de alguma coisa se chocando contra um pedaço de ferro. Então o pequeno menino, embora asustado, teve de ir investigar o que estava acontecendo, logo ele levantou-se, e na ponta dos pés foi até o quarto de seus pais, girou a maçaneta bem lentamente e com a mão tremendo de medo empurrou a porta.

Na hora em que ele abriu a porta ele viu o corpo de seu pai esticado no chão com sua cabeça sangrando muito e ele estava alvo como a neve, pela sua aparência ele havia falecido. Os olhos da pobre e indefeza criança se encheram de lágrimas e ele começou a chorar.

Instantâneamente ele olhou em direção de sua mãe e ela também estava com fraturas expostas e com um pedaço de madeira da cama que havia sido quebrada em sua mão e ela dando pancadas com todas as suas forças em um robô gigante com mais de dois metros e meio. Ela olhou em minha direção e gritou.

- Corra meu filho! Corra!

Após isso o robô atravessou seu punho pela barriga da mãe do garoto e ela veio a falecer. Ele começou a correr desesperadamente sem rumo algum, sem esperança alguma, apenas corria em direção ao além em busca de ajuda ou de algum lugar seguro.

Depois de algum tempo correndo, suas pernas já doiam e as lagrimas caiam quando ele relembrava aquela cena terrível, ele era uma simples criança em meio a um mundo enorme que o desafiva a cada passo percorrido.

Em sua caminhada sem fim, ele passou por uma feirante e logo ela gritou.

- Ei! Você! Porque está correndo?

O menino assustado e desamparado caiu de joelhos perante a feirante e respondeu.

- Socorro minha senhora, por favor, me ajude! Meus pais estão mortos e eu não tenho para onde ir! Por favor me ajude!

A feirante boquiaberta logo o convidou a sentar-se ao seu lado de baixo de sua barraquinha, dividiu seu velho e rasgado lençol com ele e lá ele muito cansado dormiu a noite toda

Em busca de um final felizOnde histórias criam vida. Descubra agora