Egito

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Após uma noite de sono reconfortante os dois continuam sua jornada, mas antes da partirem em direção ao criador dos robôs eles tinham uma missão de derrotar aquela cobra gigante robótica que atacou e destruiu aquela cidade e que quase matou aquele homem que cuidou de Luiza.

Eles andaram deserto a fora por um bom tempo e nada de encontra-la e cada vez mais ele fica com sede e os seus suprimentos de água haviam de esgotado.

Após andar muito mais, eles desistiram de procurar e foram rumo ao norte como faziam anteriormente. E assim foram por quilômetros até que de repente acharam um poço de água que já estava meio seco mas havia água suficiente para encher suas garrafas, então eles encheram as suas garrafas e quando se preparavam para prosseguir em sua viagem, eles sentem a areia de baixo deles se mexer e eles ouviram um barulho estranho que surgia do além. Então eles embolsaram rapidamente suas garrafas, colocaram suas mochilas e bolsas nas costas e saíram correndo para fugir do desconhecido.

Correr não adiantou nada, após eles terem corrido muito aparece uma cabeça de serpente brotando do chão na sua frente e o corpo dela começa a subir para a superfície, enquanto isso o menino e Luiza começaram a correr como se não houvesse amanhã no sentido oposto à serpente e enquanto isso o corpo dela não parava de brotar do chão, até que de repente a serpente começa a rastejar para a direção deles, e eles ainda correndo muito, e ela começa a se aproximar.

- Luiza pegue seu controle! Temos que nos defender! - diz o garoto desembolsando o controle remoto de seu robô com as mãos tremendo de medo.

Eles colocam os robôs em posição de batalha e aguardam a chegada da grande máquina, o que não demora muito.

Quando a enorme cobra robótica chegou perto deles e se preparava para dar o bote HERCULES da um pulo em sua cabeça a agarra com muita força, e enquanto isso o robô de Luiza segura na calda do bicho e começa a bater nela.

HERCULES depois de muito tempo se segurando, arranca um pedaço de metal da armadura da cobra e o enfia direto na cabeça dela sem pensar duas vezes e a serpente cai por terra morta, logo eles arrumam suas coisas e partem correndo em direção ao norte, afinal o deserto pode ser muito traiçoeiro, e assim eles vencem mais uma batalha e continham sua caminhada em rumo a sua vingança.

Após muito caminhar, e depois de derramar muito suor em suas camisas o menino e Luiza chegam a um ponto que não dava para prosseguir, havia um vale enorme a sua frente e ele desaparecia no horizonte a direita e a esquerda deles.

- O que vamos fazer Luiza? É muito alto! - disse o menino pensando em desistir da caminhada e de sua vingança

- Não sei, nao tem como passar e nem como dar a volta, parece ate que esse vale divide a terra de fora a fora!

Mas não sabiam eles que estavam diante do grande rio nilo, mas infelizmente esse rio estava seco, nenhuma gota de água se avistava por ali.

Então logo os dois começaram a descer o grande vale, mas o problema era que não havia lugar para descer, todas as margens do rio eram muito íngremes e altas.

Mas eles tomaram coragem e foram descendo pouco a pouco morrendo de medo de cair, mas foram. Apos algum tempo descendo aquilo os braços dos dois e suas pernas também já ardiam de dor, e devido a isso Luiza não resistiu e acabou caindo. Foram mais de cinco metros de queda escorregando e se ralando pela parede que eles desciam. O garoto então preocupado tomou força e apressou-se em descer e foi socorrer Luiza. Quando ele chega lá ele a encontra toda ralada e com o joelho com fratura exposta sangrando muito, então logo ele retira sua camisa que já estava toda suada e manchada de sangue da vez que Luiza foi picada pelo escorpião e amarrou em cima da ferida dela para conter um pouco o sangramento, e o garoto sem muita opção segura Luiza em seus braços e ele vai caminhando até o final do rio para ver o que tinha acontecido, o rio nilo quase sempre estava em cheia e não tinha como toda a sua água ter evaporado.

Andaram, andaram e pouco acharam além de algumas pedras e muita areia.

Passando-se se um tempo, eles avistam uma espécie de barragem a sua frente e logo se apressam em investigar.

Quando de repente um dardo tranquilizante foi atirado neles e ambos caíram que nem pedra no chão.

Quando acordaram ambos estavam dentro de uma sala escura, fechada, e eles estavam acorrentados com correntes de aço e seus robôs haviam sumido, eles estavam tão apavorados que nem conseguiram pensar em nada.

De repente, chegam cinco pessoas na sala, um todo vestido de ouro e peças de diamante e mais quatro todos armados e pontos para uma batalha.

De repente chega o homem vestido de ouro e diz:

- Vocês sabem quem eu sou?

Os homens armados retiram os pedaços de pano que amarravam a boca do menino e de Luiza e eles no mesmo instante responderam.

- Desculpa, mas eu não faço ideia de quem você é! - Respondeu o menino

- Como ousa invocar a irá do faraó?

- Mas o que tem de errado em não conhece-lo faraó?

- Todos conhecem minha soberania e meu poder sobre todos vocês, e você nem se quer me conhece? Isto é um insulto!

- Então o senhor poderia ne explicar o que está acontecendo aqui já que tens tanto poder?

- Os senhores estão presos e foram condenados à pena de morte, o que há para explicar nisto?

- Muita coisa! Porque fomos presos? Sob qual acusação fomos condenados? Cadê nossos robôs?

- Todas as respostas lhes serão dadas na hora certa.

- Eu exigo-lhe respostas faraó!

- Acalme-se senhor, se não vou ter que tomar decisões difíceis!

- Não ligo para suas decisões, só quero minhas respostas e nossos robôs de volta!

O faraó faz um sinal para seus guardas armados até os dentes e ele sai da sala. De fora da sala dava para ouvir os gritos de dor do menino que foi espancado e cortado pelos guardas.

No dia seguinte, o faraó volta à sala e ordena que os guardas desamarrem os dois das correntes, e os algemem para os levarem à forca.

- Para onde estamos indo? - indaga Luiza preocupada

- Para uma vida melhor - responde o faraó dando uma rizada maléfica

- O que você quiz dizer com isso?

- Como disse ontem, vocês estavam condenados a morte e vão cumprir seu legado agora!

Luiza se calou e o menino não havia falado nada ainda pois ele estava desmaiado desde o dia anterior, de tanto que ele apanhou.

Enfim eles chegaram na praça pública que seriam enforcados e na hora que eles jogaram o menino no chão tiraram as algemas ele ele começou a acordar com breves e vagas lembranças do que havia acontecido.

- Eu estou vivo? - pergunta o menino muito assustado

- Sim, mas por pouco você não estaria mais se não fosse eu chorando e implorando para eles pararem. - responde Luiza

Em busca de um final felizOnde histórias criam vida. Descubra agora