Em busca de um final feliz

Vinganca!

No dia seguinte, o garoto acorda bem cedo com a maior disposição! E já sai correndo em direção a barraca da menina.

- Bom dia minha princesa! Dormiu bem?

- Me Desculpe por ontem, seu colo estava tão confortável que acabei dormindo. - risos - Desculpe por te dar o trabalho de me levar até em casa.

- Que nada! Foi até legal te levar embora, até conversei com sua mãe um pouquinho, ela é super legal!

- Que bom que vocês se gostaram

- Mas e aí, hoje mesmo horário e mesmo lugar?

- Sem dúvidas!

- Te espero lá lindona!

Os dois se despedem com um abraço e um beijo na bochecha e voltam para suas barracas para mais um dia de trabalho árduo e cansativo.

- Olha o limão verdinho! O melhor limão que você já viu! Ta verde mais ta maduro!

Foi o dia todo assim, gritos, gritos e mais gritos. Chegava ao fim do dia e ele já estava rouco, mas ele precisava de voz para continuar sua conversa com sua amada, então ele corre, come algumas maçãs para melhorar a voz e começa a se arrumar para o seu encontro maravilhoso e novamente ele estava cheio de ansiedade e timidez.

É chegada a hora, o dia vai- se vagarosamente e a noite vai chegando e a ansiedade do garoto aumenta cada vez mais.

Ele vagarosamente vai até o campo que ele fora no dia anterior, senta-se no banco antigo que havia lá e começa a esperar a sua amada.

Demorou um tempo mas ela chegou. Ela estava com o mesmo vestido do dia anterior e o garoto com a mesma roupa, ambos usando de suas melhores roupas para causar uma boa impreção no outro.

- Desculpa o atraso! Estava ajudando meu pai com algumas entregas e tive de ficar lá até mais tarde. - explica a menina com uma aparência de cansada.

- Que nada! Tudo bem, se você teve que ajuda- lo, eu não me importo de esperar mais um pouquinho aqui, até que nem demorou tanto. Se você quizer me chama lá que eu te ajudo também. Dois trabalhando é melhor do que um.

- Obrigada por entender! Se um dia eu precisar pode deixar que eu chamo sim!

A garota senta-se no banco ao lado do menino muito curiosa para saber o que aconteceu com ele depois que seus país morreram e para saber o resto da história de vida do menino. Depois de ela sentar-se do lado dele, ela descansa sua cabeça no ombro do menino e o menino a abraça com muito carinho transmitindo proteção e carinho para a garota que no momento se encontrava muito feliz.

- Você pode continuar sua história de ontem por favor? ela estava muito legal!

- Claro que sim! Bom, em que parte você dormiu? - risos

- Foi na parte que você acha seu pai morto no chão, eu acho - risos

- Ah sim, bom, como eu ia dizendo, eu encontrei meu pai morto lá no chão e quando olho pra minha mãe ela está com fraturas expostas, sangrando muito. Ela me vê na porta e manda que eu corresse, e no mesmo instante o robô gigante no qual ela estava lutando atravessa sua mão metálica pelo corpo da minha mãe sem problema algum e ela morre, então eu saí correndo de lá sem rumo algum e a feirante que hoje é minha "mãe" me viu passando na rua correndo, com medo e tristeza e ela me acolheu e me deixou dormir no seu cobertor, e fomos nos entendendo e hoje estou aqui, conversando com a menina mais linda do mundo! - risos

- Nossa, sério? Um robô matou sua mãe? Que história é essa?

- É verdade, diz a feirante que eu e minha família fomos vítimas de um robô que estava em teste e os seus criadores o lançaram nas ruas pra testa-lo e ele falhou no teste e acabou fazendo besteira.

- Nossa que triste! Sinto muito por você e sua família!

A garota abraça o garoto, lhe da um abraço e um beijo bem suave na bochecha e começa a chorar com ele.

Passado um tempo ambos param de chorar, e voltam a conversar.

- Mas você nunca pensou em tipo sei lá, investigar melhor o caso ou ir até a fábrica e reclamar sobre o problema e talvez até processa-los? isso é muito injusto e muito triste para você, ver seus país serem mortos na sua frente e o pior, sua mãe foi atravessada pelo punho daquele robô maldito na sua frente! Infelizmente hoje em dia tem que ser assim, olho por olho e dente por dente!

- Pois é...espera! O que você disse?

- Que é para você conversar com o criador dele pra reclamar e se nao der certo procurar a justiça.

- Não, depois disso!

- Que foi traumatizante para você aquela cena.

- Mais um pouquinho depois!

- Que hoje em dia tem que ser assim, olho por olho e dente por dente.

- Isso! Isso mesmo! Vou vingar a morte da minha mãe! Nossa que ideia brilhante! Obrigado!

- O que? Não foi isso que eu disse! Pera aí...

- Você me ajuda a vingar a morte dela?

- Espera! Que ideia ridícula é essa? Você quer matar o criador dos robôs? Até parece! Ele deve estar em uma sala cheia de guardas e robôs, ou até mesmo guardas robôs o protegendo!

- Simples! Só eu construir um robô bem mais evoluído e forte para combate-los!

- Olha, sinceramente olhando por esse lado até que é uma boa ideia!

- Obrigado! Você me ajuda a construir o robô?

- Claro que sim! Tudo para te fazer feliz, mas nos não temos conhecimento nenhum de robótica! O que vamos fazer?

- Tem um lote vazio tipo um depósito que eles guardam os robôs que deram defeito desmontados e algumas partes montadas, podemos ir lá e estudar as peças e age mesmo pegar algumas pra construir o nosso!

- Então ta! Quando vamos lá?

- Pode ser amanhã? Tipo, nos nos encontramos aqui de novo e depois vamos para lá! Pode ser?

- Pode sim! Amanhã então em!

- Mas vem cá, qual é o seu nome? Já estamos quase sabendo tudo um do outro menos o nome! - pergunta o garoto rindo

- Nossa! É mesmo! Eu também tinha esquecido! - risos - meu nome é Luísa, mas pode me chamar de Lulu! E o seu?

- Meu nome é...

Luísa! Venha aqui agora! Não ta vendo que já passou da hora de você dormir? - grita a mãe de Luísa lá de longe a chamando para casa

Luísa se despede do garoto com um beijo e um abraço e sai correndo em direção a sua mãe!

O menino volta para sua casa planejando seu novo robô, ele faz muitos desenhos e projetos para o seu robô ficar ótimo. Mas depois de um tempo ele tem que dormir pois sua mãe ordena também.