Depois de um tempo planejando seus robôs e imaginando todos os tipos de idéias possíveis e uma noite muito cansativa ele acorda de seu sono profundo e já começa a vender suas coisas!
- Olha a pêra! Promoção! Uma por dois real e cinco por nove e noventa e nove! Promoção é só hoje em!
Como sempre a gritaria continuava, mas ele não desanimava pois ele gostava de ajudar a feirante pois ela o ajudou muito então ele queria muito retribuir o favor.
A noite se aproxima novamente e ele se arruma mas desta vez com uma camisa social diferente para não parecer que ele tem pouca roupa, embora ele tenha, e logo após se arrumar ele se dirige para o campo e se assenta no mesmo banco de sempre para esperar sua amada Luísa.
Tempos depois ela chega, e também com uma roupa diferente, uma saia e uma blusa branca, mas ela ainda sim continuava linda.
- Nossa! Como você está linda! - exclamou o garoto
- Obrigada! Você também está lindo! - após responder Luísa começa a ficar com as bochechas coradas.
- Então, pronta para a nossa visita ao velho depósito?
- Claro! vamos?
- Agora!
Eles vão caminhando de mãos dadas até chegar lá, mas não demorou muito não, o depósito era a uma quadra do campo onde eles estavam.
Chegando lá eles se deparam com um imenso portão trancado por um cadeado que parecia ser muito forte e resistente.
- Tá, nos tentamos, está fechado! Vamos? - Perguntou Luísa querendo querendo desistir
- Claro que não! Eu sou brasileiro, não desisto nunca! - risos
Como todo lugar devia ter alguma chave secundária escondida em algum canto e então eles começaram a procurar, reviraram o lugar todo e nada. Passaram mais de uma hora revistando e nada, resolveram voltar para suas tendas cabisbaixos e desamparados pelo seu fracasso.
Na volta eles deram alguns passos e logo Luíza pisou em uma pedra e machucou seu pé, ela se irritou e pegou a pedra para a lançar longe, no momento que ela pegou a pedra ela estava com muita raiva e a apertou. A pedra falsa se dividiu em duas metades e no meio da pedra havia uma chave.
- Ei! Achei a chave! - Exclamou a menina empolgada
- Cadê? Achou mesmo?
- Sim! Pelo menos acho que é essa.
Eles se aproximaram do portão para tentar abri-lo e funcionou! A chave que eles encontraram na pedra falsa realmente abriu o portão, mas na verdade não tinha como ela não o abrir, porque quem coloca uma pedra falsa com uma chave no meio na beira de um portão enorme trancado e a chave não abre o portão? Se alguém faz isso não é muito normal.
Eles entraram no depósito. Logo após entrarem no velho depósito eles começam a andar sem rumo algum, afinal, era um lugar enorme!
Após andar um pouco, eles se deparam com muitos feixes de luz que se moviam procurando pessoas e algum movimento, e pelo jeito se eles detectassem alguma pessoa ou algum movimento eles acionariam algum tipo de alarme e alguem iria atrás das pessoas que estavam lá.
- Vamos fazer o seguinte, vamos ir até chegarmos atrás daquele monte de feno e lá descansamos um pouco da corrida, e depois continuamos. Pode ser?
- Pode sim, vamos lá.
- Tá, espera passar essa luz que vamos. 3, 2, 1, vamos!
Os dois saíram correndo como se não houvesse amanhã e ao mesmo tempo desviando das luzes até chegarem no lugar onde se encontravam os montes de feno.
Chegando lá, eles todos suados e com coração e respiração desenfreados, olham um para o outro e se abracam comemorando a vitória.
E não foi nada perto não, digamos que do começo do deposto onde eles entraram até o monte de feno foram uns cinco quarteirões, imagina só correr sem parar e desviando de luzes por cinco quarteirões!
Após eles se abraçarem, um olha nos olhos do outro e em favor de um sentimento muito forte seus lábios se encontram eles se beijam novamente.
A partir daquele momento eles esqueceram onde eles estavam, esqueceram dos feixes de luz e de todo o resto da vida, só queriam saber um do outro.
Eles passaram um bom tempo lá expressando seu amor um pelo outro sem se quer se tocar que a qualquer momento poderiam ser pegos por invadir o depósito.
Os lábios de ambos se separam e logo ambos abrem os olhos e olham fixamente para o outro.
- Eu não queria estragar o momento, mas temos que ir, está ficando tarde e daqui a pouco sua mãe aparece aí te chamando pra dormir - disse o menino rindo
- Tudo bem! Vamos lá!
Ambos se direcionam à um velho lugar onde haviam algumas peças metálicas nas quais teoricamente vieram de algum robô desmontado.
Naquela parte não haviam mais luzes para "dedurar" que eles estavam ali.
Logo eles começaram. Por perto havia algumas peças, engrenagens e motores. Eles pegaram tudo e inseriram em um velho carrinho de compras que estava ali também.
Na volta foi o mais difícil! Se já era difícil passar pelas luzes sozinhos, imagina carregando um carrinho cheio de ferro e lata. Eles realmente passaram aperto na hora de voltar, mas eles conseguiram, voltaram sem serem pegos.
Após isso, trancaram o portão e guardaram a chave novamente na sua pedra falsa e foram-se em direção às suas tendas.
- Mas onde será que vamos ter espaço para poder estudar as peças e montar o nosso robô? Não podemos fazer isso no meio da rua pois se não seremos pegos! - indagou o menino preocupado
- É verdade, mas eu acho que sei o lugar perfeito, venha!
Ela se dirige até o campo onde eles eventualmente se encontram e até lá o garoto a segue e começa a ficar curioso.
- O que viemos fazer aqui? - pergunta o garoto
- Achei!
- Achou o que?
- Está vendo aquela velha casinha de madeira ali?
- Sim, o que que tem ela?
- Podemos usa-la! Ela não é de ninguém, é uma cabana abandonada, e parece ter uma boa estrutura que não se abala fácil.
- Pode ser! Vamos levar o carrinho para lá e amanhã começamos o trabalho! Está muito tarde.
- Beleza!
Os dois levam o carrinho cheio de peças para dentro da casinha. Ela estava muito empoeirada e cheia de teias de aranha e coisas do tipo. Não era nenhuma oficina profissional, mas já era melhor do que nada.
O garoto leva Luísa para sua tenda, lhe dá um beijo de despedida e ele vai embora descansar de mais um dia cansativo de trabalho.
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Em busca de um final feliz
PertualanganEu fiz esta obra pensando em uma historia de aventura marcante, tanto para mim quanto para vocês meus queridos leitores, portanto desfrutem do que eu tenho a lhes ofereçer e boa leitura! Bom, a hostóra trata-se de um jovem que perdeu a sua mãe muito...