Hoje queixava sobre você
e sobre ela,
sobre vocês dois.
"Bola pra frente, mulher!",
foi o que me disseram.
Tolos!
Minha bola está rolando,
rolando,
rolando...
Sem malícia alguma.
Outra coisa é certa:
eu espero,
torço de dedos cruzados,
para que a minha bola caia
no seu terreiro.
"Olá, minha bola caiu aí dentro",
eu diria, inocentemente,
após tocar a sua campanhia.
Você, reconhecendo-me, levaria na brincadeira,
afinal,
não é da sua personalidade levar coisas a sério,
nem pessoas,
muito menos a minha bola.