Estou em constante (des)construção.
Sempre há algum aprendizado
para cimentar,
alguma experiência para rebocar,
algum desafio para pendurar na parede.
Estou em obras,
todo santo dia.
Nunca estarei pronta.
E,
se porventura,
alguém tiver a audácia
de mudar-se para a minha vida,
terá de contentar-se
com essa obra inacabada que sou.