Tudo parecia ótimo enquanto eu não estivesse pensando, só agindo, mas não é assim que as coisas funcionam no mundo.
Meu muro estava declinando e eu não estava percebendo.
***
Os vizinhos provavelmente estavam ouvindo os gritos do Henrique, ou os meus urros de prazer ou até mesmo o som da cabeceira da cama batendo violentamente contra a parede acompanhando o ritmo dos nossos quadris, porque eu realmente estava metendo firme!
Como eu prometi, a tarde ia ser regada de muito sexo e de noite, se sobrasse disposição, a gente ia pensar se ia no tal jantar da minha irmã.
- Vem aqui, cansei de foder na cama, vamos para o banheiro! - O Henrique sorriu e concordou.
Nos levantamos e eu fiz questão de ligar o chuveiro (já estávamos nus) e fodi ele gostoso contra a parede embaixo da água quentinha que deixava um vapor excitante em volta.
- Ai que tesão sua puta! - Disse sem pensar muito.
Eu sempre fui do tipo que sente ainda mais prazer falando sacanagem durante a foda, mas eu só não sei se o Henrique curti isso.
- Mete mais forte no meu cu, meu macho - caralho, quando ele me respondeu com o palavrão e ainda me dando carta branca para meter o quanto eu quisesse, foi como chegar às nuvens, era equivalente a gozar.
- Puta que pariu, Henrique, não quero gozar ainda, porra - eu disse saindo de dentro dele ainda duro ao sentir que minhas bolas estavam no limite.
Me ajoelhei no chão escorregadio da banheiro, virei ele de frente e enquanto tocava uma bronha para mim e apertava o meu saco eu chupava a cabecinha rosada do seu pau...
- Faz um cunete? - Ele me pediu gemendo baixinho, quase constrangido.
Sorri e virei ele de costas, abri as bandas da sua bunda, olhei o estrago que o meu pau tinha feito ali, gostei do que vi e enfiei a língua lá dentro, sugando, estocando com a língua, lambendo tudo pela frente. Agora que o cu dele estava bem molhadinho, eu voltei a enfiar o meu pau que escorregou bem mais fácil e a chuva de porra entrou.
Gozei e deixei o meu pau ainda dentro e logo ele esporrou na minha mão que apertava a cabeça do seu pau.
- Ser gay não deve ser assim tão ruim, tirando o óbvio, mas se olhar pelo ângulo de que o sexo é melhor, deve ser legal.
- Espera... Tirando o óbvio? Que óbvio? - Quando o Henrique falou, eu juro que não percebi a irritação na voz dele, mas lembrando aqui agora, ela estava lá...
- Ah, você sabe! Tipo, nenhum amigo se afastou de você? Seus pais simplesmente aceitaram? Porque sabe, os gays mudam depois que se assumem, é estranho, como se fossem outras pessoas ali - Eu expliquei do meu jeito, ou tentei. - Quando você se assumiu, eu mesmo parei de fazer natação...
- Foi por isso que você saiu? - Ele falou com uma voz indecifrável.
Não dava para saber se ele estava com raiva ou não.
- Eu não queria ficar praticamente pelado perto de você! - Expliquei.
- Olha só pra você agora... - Falou irônico.
Eu corei.
- É... Mas é diferente...
- Como assim? - Estimulou Henrique.
- Eu não sou gay, mas agora eu percebo que é bom foder assim, é excitante, e antes eu não sabia. Pensava que você ia me atacar...
Ele suspirou, olhou para cima e não falou nada por um tempo.
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Um Hétero Quase Convicto
RomanceVinícius era apenas um homem heterossexual que seguia rigidamente seus padrões de masculinidade. Ele era o tipo de cara que ia às baladas sentindo-se obrigado a conquistar a mulher mais atraente da festa. Mas como todos sabemos, a vida pode ser bast...