Eu podia praticamente ver milhares de pequenos Henriques correndo para todos os lados e gritando na cabeça do meu pequeno: "Código vermelho, código vermelho, isso não é uma simulação! Repito, não é uma simulação!"
É, talvez eu devesse ter preparado ele melhor, mas eu realmente queria que a sua família estivesse presente quando eu fizesse o pedido e eu pensei que não teria mais essa oportunidade... então...
Agora ele estava pálido e imóvel, e estava me assustando! Naquele momento eu imaginei tudo: Será que ele não me ama do jeito que eu amo ele? Será que a falta de memória fez eu agir diferente e assim ele perdeu o interesse e não me falou nada? Será que havia algum interesse por mim ou era apenas pena do babaca que estava sozinho e desmemoriado? Isso era realmente uma possibilidade para o seu silêncio.
- Amor... - Eu chamei baixinho fechando a caixa com a aliança, já estava planejando ter um coma alcoólico essa noite! Eu ia ouvir música de corno e ia beber, beber e sofrer mais um pouco, exatamente como diz a lei do desamor...
Henrique segurou a minha mão e me impediu de fechar a caixinha, ele parecia ter retornado do seu estado catatônico. Ele disse baixinho só para eu escutar:
- A sua memória... meu amor, a sua memória ainda não voltou. Como você pode ter certeza que é isso que você realmente quer? Como pode saber que não tem mais alguém... - Ele sussurrava um pouco preocupado.
Eu respondi um pouco mais aliviado por ser esse o motivo do seu silêncio.
- A minha memória pode ainda estar comprometida para certas coisas, mas a minha memória muscular, o meu corpo inteiro, sabe que você é o meu único amor, Henrique, que você é a minha casa - peguei a sua mão e apesar das reações que só o seu toque me proporcionava eu levei a sua mão para o meu coração que estava acelerado pela emoção de saber que ele ia ser meu homem. - Então, se você puder respon-
- Eu aceito! É claro que eu aceito ser seu, ai meu Deus, eu já sou! - Ele se levantou e me puxou para um beijo desesperado que eu retribui feliz da vida. Ele beijou o meu pescoço me arrepiando, mordeu a pontinha do meu lóbulo e sussurrou ao pé do meu ouvido, sua voz estava rouca e sedutora: "Lógico que eu aceito, meu macho, meu hétero, minha puta domada".
A minha sogrinha, que parece escolher os momentos errados para se manifestar, disse que estava feliz pela notícia, disse que era de coração a felicidade que nos desejava, resolvi acreditar, porque era o que me restava, certo?
- Eu vou indo filho, vocês tem muito o que comemorar nesse momento. - Ela abraçou o meu garoto e com um sorriso cúmplice.
- Já vai sogrinha? - Perguntei um pouco feliz demais, ela riu.
- Já vou sim, meu genro.
- Tchau, mamis. - Henrique se despediu.
Ainda rindo ela saiu do apartamento e fechou a porta para nós, que não nos desgrudamos durante a sua ida. Isso só pode significar uma coisa: SEXO DE COMEMORAÇÃO!
Henrique atacou a minha boca com a sua novamente, mas eu não esqueci que ele me deu o maior susto da minha vida resolvi retribuir o susto com uma punição e me afastei ele.
- Acho que vou tomar um banho e depois fazer comida - sorri sabendo que estava fazendo cu doce e me desvencilhei da sua boca.
Ele me segurou pelo short sorrindo sabendo do meu pequeno jogo.
- Nãnãnina-não. - Disse balançando o dedo indicador - Eu gosto de você com esse cheiro mesmo de homem das cavernas.
- Mas você disse que detesta ficar suado e fedendo... - Rebati rápido.
- É que eu sou a donzela da relação e você é o macho que fode a donzela! - Explicou e eu ri anasalado.
- Isso ta me parecendo roteiro de filme pornô, amor. - Eu disse confuso.
- Adivinhão.
Eu fiquei rindo ainda bancando o difícil para ele pagar pelo que me fez, um pouquinho, porque eu também estava bem excitado.
- Amor - Henrique chamou.
- Hum?
- A donzela precisa ser fodida! - Ele respondeu.
O peguei no braço e levei para a nossa cama.
- Você vai acabar descobrindo como donzelas são punidas por seus machos... - Puxei o meu short junto com a calça e minha rola pulou para fora, enrijecida se curvando sobre a minha barriga, babando cheia de tesão...
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Um Hétero Quase Convicto
RomanceVinícius era apenas um homem heterossexual que seguia rigidamente seus padrões de masculinidade. Ele era o tipo de cara que ia às baladas sentindo-se obrigado a conquistar a mulher mais atraente da festa. Mas como todos sabemos, a vida pode ser bast...